Ministério Público faz vistoria na várzea do rio Santo Antônio

Ministério Público faz vistoria na várzea do rio Santo Antônio

O Ministério Público Estadual (MPE), através das promotorias de Recursos Hídricos e do Núcleo de Meio Ambiente, esteve nesta quinta (06), junto com a equipe do Instituto do Meio Ambiente (IMA), na várzea do rio Santo Antônio onde, há pouco mais de uma semana, um caminhão tombou e derramou mais de 30 mil litros de óleo diesel. A empresa responsável pela operação de retirada da substância foi intimada a dar maior agilidade aos trabalhos.

Segundo o diretor-presidente do IMA, Adriano Augusto, foi solicitado ainda a instalação de uma estação para tratamento da água retirada. “Como se trata de uma várzea a quantidade de água no local é muito grade, de modo que é praticamente impossível secar toda a área afetada, mas é necessário fazer o possível para que a várzea possa ser recuperada”, disse. Até o final da tarde da quinta-feira, mais de 200 mil litros de água contaminada pelo óleo diesel haviam sido retirados do local.

Além disso, é possível ver grande quantidade de insetos mortos por causa do óleo. “Os técnicos do IMA, além de fazer a coleta de água para monitoramento diário da evolução da situação, devem fazer, nos próximos dias, um levantamento da fauna afetada diretamente”, comentou Adriano augusto.

A presença dos representantes do MPE no local serve para monitoramento dos procedimentos tomados. “O Ministério Público irá atuar na busca da responsabilidade civil, da mesma forma como o IMA está atuando na responsabilidade administrativa”, comentou o promotor Alberto Fonseca, do Núcleo de Meio Ambiente do MPE. Ele disse ainda que, nos próximos trinta dias, serão realizadas audiências para tratar do assunto.

O acidente aconteceu no dia 29 quando, após o motorista perder o controle de um caminhão com dois tanques que carregavam um total de 45 mil litros de óleo diesel, cerca de 30 mil litros do combustível derramaram e se espalharam em mais de um hectare da várzea do rio Santo Antônio, local considerado Área de Preservação Permanente (APP).

Assessoria

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Redação

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