Se alguém disser que a possibilidade de divisão no chapão é filha da indefinição, do retardo nas decisões, não vai errar. O senador Renan Calheiros montou o tabuleiro de xadrez mas está demorando demais para definir as jogadas e o relógio agora se volta contra ele.
“Quanto mais Renan demorar na definição maior será é a possibilidade da consolidação de novas candidaturas”, aponta Ronaldo Lessa ao avaliar o lançamento da candidatura de Cícero Almeida ao governo, que deve acontecer no próximo dia 7.
O ex-prefeito ficou animado ao saber que seu nome foi muito bem avaliado em algumas pesquisas. Ele lidera para o governo, Fernando Collor lidera para o Senado e Ronaldo Lessa está na frente na disputada pela Câmara Federal.
Como o único nome de consenso seria o Renan Calheiros e ele tem sinalizado que não é candidato, a discussão de outros nomes segundo Lessa é natural.
“O consenso se dá em torno do senador Renan Calheiros. Embora seja uma possibilidade, é preciso que os partidos sejam consultados sobre outras opções do PMDB. O nome de Renan Filho nunca foi formalmente colocado ou discutido. É preciso abrir o debate e avaliar todas as alternativas em busca da união”, pondera o ex-governador.
Para Lessa o ideal é que a decisão do chapão seja tomada logo agora. “No máximo em março”, adianta.
Proporcional
Lessa está mirando cada vez mais na Câmara Federal. “Fico feliz em saber que estou sendo bem avaliado nas pesquisas. Meu esforço, agora, é para formar uma coligação que viabilize a vitória do nosso grupo”, adianta.
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