Cadeia brasileira da carne espera mais acesso a mercados internacionais em 2014

Cadeia brasileira da carne espera mais acesso a mercados internacionais em 2014

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) prevê que 2014 será um ótimo ano para ampliação e abertura de mercados para as carnes produzidas no Brasil. Em fevereiro, duas missões: virão ao país com a intenção de reabrir o comércio para a carne bovina, uma da China e outra da Arábia Saudita. Os dois países suspenderam as compras há mais de um ano por causa do anúncio de ocorrência de um caso atípico de vaca louca no Paraná.

– A data mais provável para recebermos seis técnicos da China é 3 de fevereiro. Essa questão se prolongou por tempo demais mas, agora, nos dá a alegria ter um horizonte de pôr um ponto final nisso – diz Marcelo Junqueira, secretário de Relações Internacionais do Mapa, afirmando que este caso atípico de vaca louca trouxe grandes prejuízos econômicos para o país.

A África do Sul é outro mercado que deve derrubar o embargo à carne bovina brasileira, que teve início em dezembro de 2012. Os Estados Unidos também são outra promessa para este semestre, quando deverá liberar as importações brasileiras do produto. No dia 23 de dezembro, o governo americano autorizou uma consulta para confirmar as zonas livres de aftosa e concluir o processo de abertura da carne bovina in natura do Brasil para lá. Atualmente, os EUA importam apenas carne industrializada do Brasil.

– Desde 1999 a gente espera que os americanos deem o passo que deram no dia 23 de dezembro, que a gente considerou um presente de Natal. Esse é um fator muito importante, não só pelo mercado que se abre, mas principalmente pelo referendo e importância que o mercado americano tem – diz Marcelo Junqueira.

Suínos

Também é grande a expectativa de ampliação do comércio de carne suína. O Brasil, que já está fazendo exportações pontuais para o Japão, o maior importador de suínos do mundo, deve conseguir, neste primeiro semestre, a abertura do mercado sul-coreano. O presidente da Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS), Marcelo Lopes, aposta no aumento das vendas para o Japão e vê ainda outras possibilidades de crescimento de mercados.

– A África do Sul que pode voltar a qualquer momento a receber os nossos animais. Com a Copa do Mundo, a chegada dos europeus e gente de todo o mundo que consome bastante carne suína, o mercado interno também deve aquecer. Nós estamos com expectativa muito boa para o ano de 2014 e espero que seja um ano extremamente remunerador para toda a cadeira porque a gente precisa realmente recuperar as perdas de 2011 até meados de 2013, que foram anos muito difíceis.

 

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Redação

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