Para onde vai o PT de Alagoas em 2014? Essa resposta não virá antes de abril ou maio do ano que vem, quando o partido faz um encontro para definir as estratégias e alianças para as eleições estaduais.
O presidente do diretório estadual disse que o partido segue um caminho “natural” de compor com os partidos da base aliada de Dilma Rousseff: “a prioridade é a reeleição da presidente”, pontua.
Isso não quer dizer, no entanto, que o PT tenha uma aliança “natural” com o PMDB em Alagoas, como afirmou ontem o senador Renan Calheiros.
“Não existe nada definido. Tivemos uma rodada de conversas com o PTB, PP e PMDB e nada está fechado. Depois que eu assumi a presidência do PT não houve nenhuma conversa neste sentido”, pondera o deputado federal Paulão.
Em alguns estados – caso do Rio e Bahia – PT e PMDB saem em palanques diferentes. Em Alagoas é possível a convergência dos dois partidos. Mas isso vai depender, adianta Paulão, do que vem pela frente.
“Nós avisamos a Renan que qualquer aproximação dele com o PSDB no estado inviabiliza que estejamos juntos. Afora isso, vamos avaliar. O congresso estadual do partido pode decidir por uma aliança mais ampla ou não dependendo do momento. Vamos aguardar Renan se decidir e pelo que se sabe isso só acontecerá após a decisão de Téo Vilela sair ou não para o Senado”, explica o presidente do PT.
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