Se o candidato do PMDB ao governo de Alagoas em 2014 for o senador Renan Calheiros e ele deve ter o “apoio natural” do chapão – como é chamado a maior parte do grupo de apoio a presidente Dilma Rousseff em Alagoas.
Essa opinião não é apenas do ex-governador Ronaldo Lessa, mas de praticamente todas as lideranças que estão na base de apoio ao governo federal.
Também é voz comum de que se o candidato for Renan Filho – como está sendo sinalizado – a “discussão” em torno da aprovação da indicação do PMDB será bem mais intensa.
“Se o senador Renan Calheiros for o nome indicado pelo PMDB, será bem mais fácil que o grupo concorde com a indicação. A indicação de qualquer outro nome, incluindo Renan Filho, será melhor avaliada e pode abrir a discussão para opções de outros partidos”, pondedou.
De acordo com Lessa, o chapão avança rapidamente na formação de chapas proporcionais, mas continua parado na majoritária. “Estamos todos esperando uma decisão do senador Renan”, adianta.
Os nomes do PMDB
Renan Calheiros disse ontem, numa coletiva, que o candidato do chapão será do PMDB, “maior partido de Alagoas que tem condições de ter o apoio de até 80 prefeitos”. Decidido isso, a escolha para o ficaria entre seu nome, o de Luciano Barbosa e do Renan Filho.
Em outras palavras, o chapão teria que escolher um desses três. Pode parecer simples, mas não é. Por isso mesmo o senador ganha tempo enquanto pode.
No cardápio
Na próxima semana será realizado almoço de confraternização do chapão. No cardápio vai dar de tudo, só não vai ter prato pra quem está na “oposição”.
O encontro será um momento de descontração, mas vai servir também para botar os pingos nos is, acredita o ex-governador Ronaldo Lessa: “com todo mundo no mesmo lugar será mais fácil conversar, tirar dúvidas, avançar”.