Alerta: helicoverpa, a pior praga do mundo, chega a Alagoas e começa a dizimar lavouras do Estado

http://edivaldojunior.com.br/wp-content/uploads/2013/12/Helicoverpa_armigera_7.jpgAlerta: helicoverpa, a pior praga do mundo, chega a Alagoas e começa a dizimar lavouras do Estado

Considerada a pior praga agrícola do mundo, a helicoverpa armigera foi identificada no Brasil no final de 2012. Um ano depois a lagarta chegou a Alagoas e já começou a provocar estragos. Nesta sexta-feira técnicos da Adeal destruíram um plantio de feijão na região de Arapiraca que foi atacado pela lagarta.

Oficialmente os técnicos tratam a presença da armigera como “provável”. Embora já tenha sido identificada visualmente eles aguardam uma confirmação de laboratório para confirmar a “chegada” da lagarta que é originária da Austrália e já causou prejuízos milionários a produtores de algodão, soja e milho do país.

Em apenas um ano praga já foi confirmada em 14 Estados e causou perdas no Brasil acima de R$ 10 bilhões – sendo R$ 2 bilhões somente na Bahia.

O combate à lagarta é considerado complexo. Ela ataca até 180 tipos de plantas (sendo 60 de interesse econômico, incluindo fumo e cana) e quando está na forma de mariposa voa até 10k por noite. Quando a armigera encerra o ciclo em determinada cultura, migra para outra. Segundo a a Embrapa, a lagarta é muito severa em países da Ásia, África e Austrália e tem como hospedeiros culturas como milho, soja, algodão, sorgo granífero, girassol, trigo, aveia, feijão e culturas hortícolas, como tomate, pepino e frutas cítricas.

A lagarta que chegou ao Brasil pela Bahia está se espalhando por todo o Brasil e deve provocar prejuízos incalculáveis nas lavouras de Alagoas, especialmente entre pequenos produtores que não dispõe nem de recursos nem de tecnologias para enfrentar a nova ameaça.

A Embrapa emitiu recentemente um alerta sobre a helicoverpa com informações sobre a lagarta e orientação para o seu combate, que pode ser acessado no link a seguir:

http://www.embrapa.br/alerta-helicoverpa
helicoverpa

Medidas de prevenção

No texto distribuído pela Adeal, a gerente de Inspeção e Defesa Sanitária da Adeal, Maria José Rufino, informou que além da destruição do que sobrou da lavoura de feijão atacada pela praga, toda a área onde estava a plantação foi gradeada por trator por várias vezes, com objetivo de matar a praga que fica no solo durante por duas a três semanas na fase de pupa.

Na próxima segunda-feira, dia 16, a Adeal e as demais instituições parceiras estarão fazendo uma varredura na área onde foi registrada a suspeita da ocorrência da praga.

“Vamos fazer a varredura na região, principalmente na área perifocal, que fica em torno da plantação de feijão que foi atacada pela praga. Nosso objetivo é verificar se existem outras áreas infectadas”, frisou Maria Rufino.

O texto completo você pode ler no link a seguir: http://migre.me/h0hrm

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Edivaldo Junior

Edivaldo Junior

Edivaldo Junior é jornalista, colunista da Gazeta de Alagoas e editor do caderno Gazeta Rural

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