A Fetag/AL nasceu da luta dos camponeses e se consolidou em plena ditadura graças a luta de alguns comunistas históricos, a exemplo de Rubens Colaço – um dos maiores exemplos de combatividade da história política alagoana que ainda não ganhou o devido reconhecimento.
Hoje a federação está presente em todo o estado, com 100 sindicatos de trabalhadores rurais e com o desenvolvimento de atividades que vão da assistência técnica a defesa de melhores salários para os trabalhadores.
Os avanços nas condições de trabalho e nos salários no setor sucroalcooleiro é sem dúvida a maior vitória do sindicalismo rural ao longo destas décadas. São cerca de 100 mil trabalhadores rurais que antes andavam em “gaiolões” e hoje trabalham com todos os seus direitos, com EPIs completos e condições de trabalho que superam com folga o que é oferecido a muitas categorias nas cidades.
A Fetag distribui texto sobre a data, que reproduzo a seguir:
A Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Estado de Alagoas (Fetag-AL) comemora nesta terça-feira, 10, o aniversário de 50 anos de sua fundação. A data será comemorada no dia 13 de janeiro, durante a solenidade de abertura do 4º Congresso Estadual dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Alagoas.
“Conseguimos unificar o movimento sindical rural em Alagoas. Os STTR entenderam que a Fetag-AL só é forte se todos estiverem juntos, assalariados e agricultor familiar. Fico muito feliz e entusiasmado com este amadurecimento do movimento sindical que comemora 50 anos de luta”, declarou o presidente da Fetag-AL, Genivaldo Oliveira.
“Nestas cinco décadas o movimento sindical rural teve algumas derrotas, mas acumulou vitórias importantes. O início foi difícil. Mas seguimos em frente e hoje estamos aqui comemorando os 50 anos da Fetag-AL”, destacou a secretária de Geral da entidade de classe, Maria do Ó do Nascimento.
“Em 2014, com os 50 anos de criação da Fetag-AL, vamos ter uma agenda cheia de trabalho em defesa do homem e da mulher do campo”, afirmou o secretário de Assalariados da Federação, Antonio Torres, lembrando que Alagoas já chegou a ter 170 mil trabalhadores rurais e 35 usinas e hoje conta apenas com 21 usinas em operação e 35 mil trabalhadores contratados na safra atual, a 13/14.
“Mas a luta vai continuar e nós vamos sempre trabalhar na defesa dos trabalhadores rurais assalariados de Alagoas”, declarou o secretário de Assalariados da Fetag-AL.
Filiada a Confederação Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura (Contag), que também comemorou 50 anos de fundação em 2013, a Fetag-AL, conta com uma diretoria executiva formada por 12 secretarias que trabalham unidas em prol do fortalecimento do movimento sindical e do fortalecimento da classe trabalhadora rural.
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