Prefeitos alagoanos voltam a Brasília esta semana e se engajam a mobilização que está sendo articulada pela Confederação Nacional dos Municípios, para alertar à sociedade a falta de fontes de financiamento para os inúmeros serviços que estão sendo transferidos pelo governo federal. A maior reivindicação hoje é a votação e aprovação do projeto de lei que aumenta em 2% o Fundo de Participação dos Municípios (FPM).
Além do aumento do FPM, outros assuntos como a confirmação do compromisso da ministra Carmem Lúcia para votação até dezembro dos royalties do petróleo, ação junto a líderes partidários contra a votação do piso do agente comunitário de saúde d do magistério, sem uma definição das fontes de financiamento, estão na pauta de reivindicações.
O presidente da Associação dos Municípios Alagoanos- AMA – Marcelo Beltrão, diz que é preciso que a sociedade saiba o que vem acontecendo com os municípios. Os projetos que estão tramitando, se aprovados sem definição de onde virão os recursos, causarão impacto maior que o aumento do FPM. “ Da forma como está os prefeitos passarão a ser meros gerenciadores de folha de pagamento”, acrescenta o presidente.
Esta é a última mobilização municipalista do ano, liderada pelo presidente da Confederação Nacional de Municípios (CNM), Paulo Ziulkoski.
Assessoria
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