Os agrônomos do país africano Burkina faso, Ferdinand Obulbiga Miyemba, Diallo Mamoudou e Aoua Coulibaly Sidibe, arregaçaram as mangas e analisaram, na teoria e na prática, as técnicas de manejo de variedades apropriadas ao convívio com a seca, pois eles também sofrem com esse problema em seu país.
O analista André Luis Alves Neves e o pesquisador Sérgio Rustichelli Teixeira, ambos da Embrapa Gado de Leite, mostraram aos integrantes do projeto Fortalecimento da Pecuária de Leite de Burkina Faso, os detalhes essenciais de boa parte das tecnologias em forragens na produção leiteira no semiárido.
“Eles se mostraram bastante interessados nas tecnologias de convivência com o semiárido que a Embrapa oferece. Acredito que, se eles colocarem em prática, a pecuária leiteira de Bukina Faso apresentará desenvolvimento expressivo nos próximos anos”, disse André Luiz que está lotado na Embrapa Tabuleiros Costeiros.
Com recursos da ABC (Agência Brasileira de Cooperação), do Ministério das Relações Exteriores, as ações técnicas e operacionais iniciaram em maio deste ano e devem durar até 2015. O projeto, que envolve a internacionalização da Embrapa, contribuirá para desenvolver a pecuária de leite nos arredores das duas cidades mais importantes do país, Ouagadougu (capital) e Bobo-Adialoussou.
Burkina Faso
Em linguagem nativa, Burkina Faso quer dizer “Terra de homens íntegros”. Independente da França desde 1960, o país, com 274 mil km2 (equivalente ao Rio Grande do Sul) localiza-se na região pré-saariana da África. Com clima tropical e verões quentes, secas constantes e desertificação atingem severamente a agricultura causando degradação do solo e desmatamento com graves problemas sociais.
Fonte: Embrapa
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