Fiscais agropecuários da Gerência de Inspeção e Defesa Sanitária Vegetal da Agência Defesa Agropecuária Estadual de Alagoas (Adeal) realizaram entre os dias 25 e 28 de novembro uma visita técnica ao Estado da Bahia. A iniciativa teve como objetivo conhecer “in loco” como é feito o manejo da Heicoverpa Armigera e as ações de defesa desenvolvidas pela Agência Estadual de Defesa Agropecuária da Bahia (ADAB).
“Estamos preocupados com a possível entrada da Heicoverpa Armigera em Alagoas. Por se trata de uma praga polífaga, ela é hospedeira de mais de 180 espécies com destaque nas culturas de interesse econômico, a exemplo do milho, feijão, algodão, soja, tomate, sorgo e frutíferas”, afirmou a gerente de Defesa Vegetal da Adeal, Maria José Rufino.
Acompanhados por representantes da Adab, a equipe alagoana visitou os municípios de Barreiras e Luis Eduardo Magalhães, ambos no situados no Oeste da Bahia. Representantes da Superintendência Federal da Agricultura em Alagoas (SFA/AL) e técnicos da Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará (Adepará) também fizeram parte da missão técnica.
A Bahia encontra-se em estado de Emergência Fitossanitária por conta da lagarta e os agrônomos da Agência estão em campo, nas lavouras de feijão, milho, soja e algodão, realizando o levantamento fitossanitário e monitorando as medidas de controle e manejo estabelecidas no programa de supressão.
Na oportunidade, a equipe da Adeal participou de uma aula teórica sobre bioecologia e manejo da Helicoverpa Armigera, realizada no auditório do CREA/BA de Barreiras. Na ocasião, os fiscais alagoanos reconheceram os sintomas associados à Cochonilha Rosada do Hibisco (Maconellicoccus hirsutus), hospedadas em ramos de hibisco.
Em campo, os técnicos visitaram três empresas rurais com cultivos irrigados de soja, feijão e milho, quando observaram, in loco, a presença de Helicoverpa Armigera, seja na fase de ovo, larva, ou mariposa (inseto adulto).
“Neste momento, a praga encontra-se em eficiente estado de controle, resultante da integração de diversas estratégias utilizadas, a exemplo de respeito ao vazio sanitário, controle biológico (utilização de vírus e bacillus) e químico (moléculas sintéticas)”, informou o diretor de Defesa Sanitária Vegetal da ADAB, Armando Sá.
Assessoria
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