Dois prefeitos estão na “fila” para disputar governo no grupo palaciano

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Blog do Edivaldo Jr

Ser prefeito em algum momento da carreira política tem sido um passaporte para para disputar o governo de Alagoas. Tem sido assim nas últimas 5 décadas. Divaldo Suruagy, Fernando Collor, Ronaldo Lessa e Renan Filho são alguns dos governadores de Alagoas que foram prefeito antes de chegar o governo. Guilherme Palmeira foi prefeito de Maceió, mas somente depois de passar pelo governo.

Para 2022, o jogo está começando agora. Mas desde já, alguns prefeitos têm sido “lembrados” para disputar o cargo de governador, a começar por JHC.

O prefeito de Maceió segue focado na gestão. Quer primeiro botar a casa em ordem para apresentar resultados. Talvez não dê tempo 2022, mas alguns interlocutores do seu grupo apostam que ele será candidato ao, governo, senão no próximo ano, em 2026.

Outro nome lembrado é o de Luciano Barbosa. O ex-vice governador seria o candidato “natural” do grupo de Renan Filho, mas como se sabe, preferiu ser prefeito de Arapiraca. E tudo indica que continuará por lá, com projeto de reeleição.

Mas outros prefeitos estão entrando na “fila”, seja por vontade própria ou de aliados. No grupo palaciano, ao menos dois nomes circulam nos bastidores neste momento.

O prefeito de Cacimbinhas e presidente da AMA, Hugo Wanderley teve o nome “lembrado” em vídeo que circula nas redes sociais, como registrou o jornalista Ricardo Mota.

No vídeo, o prefeito de Porto de Pedras, Henrique Vilela, sugere que atual governador, Renan Filho, lance Hugo como seu candidato.

Com a experiência acumulada à frente da AMA e relação muito próxima do governador Renan Filho e do senador Renan Calheiros, Hugo tem sido de fato “lembrado” como opção do grupo.

O vídeo, gravado ao lado de vários outros prefeitos, em Brasília, foi feito em clima de descontração. E Hugo diz que não pensa nisso – pelo menos não agora.

“Candidatura majoritária não é um projeto pessoal. Não é nem mesmo de um só segmento. Acredito que o governador terá que conversar com a Assembleia Legislativa que terá um papel muito importante na eleição, além de conversar com outras forças. O nome que ele vai escolher também depende um pouco da decisão que tomará, de ficar ou não no governo até o final”, pondera Wanderley.

O outro nome na “fila” é do prefeito de Pilar. Agora, ao que parece, Renato Filho, está mais do que disposto a ser candidato ao governo com o apoio do Palácio dos Palmares.

Depois de garantir na Justiça a posse da vice-prefeita, Ivanilda Rodrigues de Melo, Renatinho está se preparando dar mais um passo em direção ao seu projeto. A informação de bastidor é que ele pode deixar o PSC para se filiar ao MDB. Pode sim. Mas não dever ser agora. E só deve mudar de partido se houver chance real de disputar o governo pelo grupo palaciano.

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EDIVALDO JUNIOR CAVALCANTI

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