Justiça acusa mãe que matou filha em Maravilha

http://edivaldojunior.com.br/wp-content/uploads/2021/02/2375135_ext_arquivo.jpegJustiça acusa mãe que matou filha em Maravilha

O MP-AL acusou Josimare Gomes da Silva pelo crime de Homicídio duplamente qualificado, por motivo cruel e que impossibilitou a defesa da vítima. A acusação foi feita após Josimare no dia 24 de janeiro deste ano ter assassinado a própria filha, além de também ter arrancado os olhos e a língua da menor. Brenda Carollyne da Silva tinha apenas cinco anos de idade e o crime ocorreu na cidade de Maravilha, no sertão de Alagoas.

A ação penal foi promovida pelo promotor de Justiça Kleytionne Pereira Sousa, após o recebimento do inquérito policial. Na denúncia, que corre em segredo de justiça, ele detalha como os pais da ré encontraram a filha e a neta. Josimare estava com a criança no colo, no chão do banheiro, e havia sangue por parte da casa.

Em razão do flagrante, o senhor Marinho Porfírio da Silva, pai da denunciada, chamou a polícia para que as primeiras providências pudessem ser adotadas, tendo sido Josimare levada para a delegacia da cidade.

Com a constatação do laudo da perícia, ficou confirmado que Brenda foi vítima de traumatismo craniano provocado por instrumento cortante e contundente, bem como houve obstrução grave das órbitas direita e esquerda (olhos) e língua.

Em razão desse ilícito penal, a Promotoria de Justiça de Maravilha denunciou Josimare Gomes da Silva por homicídio, com as qualificadoras de meio cruel e recurso que dificultou a defesa da vítima. “Com a denúncia já ajuizada, o que queremos agora é que a ré seja responsabilizada conforme prevê os Códigos Penal e de Processo Penal. Ela precisa ficar afastada da sociedade para evitarmos que cometa novos crimes”, explicou o promotor.

O homicídio ocorreu no Povoado São Cristóvão, município de Maravilha, por volta das 16h do dia 24 de janeiro deste ano.

Insanidade mental

Segundo o MPAL, o processo está suspenso, neste momento, em função do exame de sanidade que foi realizado em Josimare, uma vez que, no dia do crime, verificou-se indícios de dúvida sobre a sua integridade mental. Só após o resultado desse laudo, que mostrará se a denunciada estava ou não em surto psicótico, é que a ação penal voltará ao seu trâmite normal.

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EDIVALDO JUNIOR CAVALCANTI

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