Compras de fim de ano movimenta R$ 44,9 milhões em Maceió

http://edivaldojunior.com.br/wp-content/uploads/2020/12/whatsapp-image-2020-08-27-at-11.45.00.jpegCompras de fim de ano movimenta R$ 44,9 milhões em Maceió

Fonte: Cada Minuto

De acordo com a mais recente Pesquisa de Intenção de Consumo para o Natal, realizada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Alagoas (Fecomércio/AL), 62,6% dos maceioenses realizarão compras no período de fim de ano, movimentando R$ 44,9 milhões e com um ticket médio de R$ 360,57.

Segundo a assessoria de comunicação da Fecomércio, o número de consumidores que vão comprar presentes caiu 4% quando comparado a a 2019, mas o valor das compras aumentou em R$ 87,37. Para Felippe Rocha, assessor econômico da Federação, os números são um reflexo da inflação e das altas nos preços. Dessa forma, os compradores preferem trocar presentes apenas com parentes e amigos mais próximos, somando R$ 9 milhões no volume que irá circular na capital (foram R$ 35 milhões no ano passado).

Ainda segundo o assessor, o aumento indica uma recuperação da economia frente à realidade da pandemia, o que deve motivar empresários a contratarem mais temporários, a investirem mais na diversificação de mercadorias e nos serviços ofertados, visando estimular a cadeia econômica.

“Para o Comércio, este é o melhor período de vendas. Particularmente este ano, é tempo de tentar reduzir o prejuízo de quatro meses parados. Temos fatores positivos que podem ajudar a esse momento ser melhor do que o esperado, como o 13º salário; o auxílio emergencial, mesmo que menor; o saque emergencial do FGTS e a contratação de temporários”, disse Felippe Rocha.

Gilton Lima, presidente da Fecomércio, afirma que as datas comemorativas de fim de ano são bem aguardadas pelo setor de vendas, sendo a terceira melhor época em questão de números. Tendo em vista a realidade da pandemia, surge como uma oportunidade de retomada econômica. “Sabemos que haverá um aumento na movimentação nas lojas, mas é preciso lembrar que ainda estamos em meio à pandemia e as regras de saúde coletiva devem ser observadas, tanto pelas empresas, quanto pelos consumidores. É importante que cada um faça sua parte”, salienta o presidente.

Outros dados da pesquisa

Dos 32,8% dos consumidores que não irão presentear, os principais motivos são cautela (30,48%), endividamento (17,65%), falta de costume em presentear (16,04%), desemprego (11,23%), comemoração de outra maneira (11,23%) e não ter a quem presentear (9,63%), entre outras questões.

A maioria pretende dos que vão comprar presentes vai pegar apenas um (30,35%), mas há quem deva comprar dois (27,16%), três (21,73%), quatro (2,24%) e cinco ou mais (18,53%).

Os filhos serão os mais presenteados (46,33%), seguidos pelo cônjuge (16,61%), amigos (2,88%) e outros (27,16%). Para 7,03%, a opção será se auto presentear.

Em relação aos gastos, 30,35% acreditam que desembolsarão acima de R$ 400; 22,04% investirão entre R$ 251 a R$ 300; 13,10%, entre R$ 201 a R$ 250; e 10,86% entre R$ 51 e R$ 100, entre outros percentuais.

Itens de vestuário estão na preferência de 53,99% dos entrevistados, seguidos de brinquedos (16,93%), perfumes e cosméticos (8,95%), e celulares/smartphone (4,79%), mas a lista também inclui cestas natalinas (3,51%), calçados (2,88%), artigos esportivos (1,28%) e livros (1,60%), entre outras opções.

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EDIVALDO JUNIOR CAVALCANTI

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