No mês de novembro, as exportações totais de café do Brasil registraram alta de 32,2% na comparação anual, atingindo 4,3 milhões de sacas (incluindo industrializado). Segundo informado nesta quarta-feira (09) pelo Conselho de Exportadores de Café do Brasil (Cecafé), os números marcam um novo recorde para o mês, além do segundo maior embarque mensal deste ano.
As condições favoráveis de mercado, mesmo em tempos de pandemia, permitiram o fechamento de bons negócios e abriram espaço para que o Brasil registrasse exportações mensais acima 4 milhões de sacas nos últimos três meses, quebrando recordes consecutivos.
Após revisões, foi apontado que outubro teve a maior exportação mensal da história pelo maior produtor e exportador global de café, com 4,456 milhões de sacas, mas que novembro ainda pode bater essa marca ao ter seus números também revisados.
“Os resultados de exportação do café brasileiro, apresentados no mês de novembro, surpreenderam mais uma vez por sua excelente performance, tanto pelos registros em volume quanto pelo econômico”, disse o presidente do Cecafé, Nelson Carvalhaes.
Diante disso, o Cecafé afirmou que o Brasil registrou os maiores números dos últimos cinco anos em volume exportado de café nos cinco primeiros meses do ano safra 2020/21, com 19,8 milhões de saca, registrando aumento de 15,2% quando comparado com o mesmo período da temporada anterior.
De janeiro a novembro, o Brasil exportou 39,8 milhões de sacas de café, aumento de 5,7% em relação ao mesmo período do ano passado
A receita cambial atingiu 5 bilhões de dólares, alta de 6,7%. Na conversão em reais, o valor foi equivalente a 25,9 bilhões, registrando crescimento de 40% em relação a janeiro/novembro de 2019.
Confira lista dos dez principais consumidores do café brasileiro:
Estados Unidos, que importaram 7,2 milhões de sacas (18,2% do total embarcado no período);
Alemanha, com 6,7 milhões de sacas (16,9%);
Bélgica, com 3,3 milhões de sacas (8,4%);
Itália, com 2,8 milhões de sacas (7,2%);
Japão, com 2,1 milhões de sacas (5,2%);
Turquia, com 1,3 milhão de sacas (3,3%);
Federação Russa, com 1,1 milhão de sacas (2,9%);
México, com 971,9 mil sacas (2,4%).
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