JHC terá ações “separadas” do Estado no enfrentamento a pandemia

http://edivaldojunior.com.br/wp-content/uploads/2020/12/Eleicao_JHC_Itawi_Albuquerque__12_.jpegJHC terá ações “separadas” do Estado no enfrentamento a pandemia

Blog do Edivaldo Júnior

Em entrevista a jornalista Carlos Madeiro, do UOL, o prefeito eleito de Maceió, João Henrique Caldas (PSB) falou sobre a eleição de 29 de novembro e, principalmente, de planos para a gestão que começa a partir de 1o de janeiro.

O ainda deputado federal JHC acenou que no “momento certo” deve buscar o diálogo institucional com o governador Renan Filho. E revelou planos para enfrentamento da pandemia.

E tudo aponta que o novo prefeito, diferente do atual, deve mudar a abordagem no combate ao novo coronavírus.

O coordenador da equipe de transição, deputado estadual Davi Maia (DEM) disparou vídeo nas redes sociais, nesta quinta-feira (3) criticando a decisão do governo do Estado em não autorizar eventos com público acima de 300 pessoas.

Ao que parece o deputado está alinhado com o futuro prefeito. JHC deixa claro que terá uma condução própria na gestão da pandemia.

Até o momento o enfrentamento ao novo coronavírus em Alagoas, inclusive Maceió que representa um terço da população do Estado, tem sido feito pela Secretaria estadual de Saúde em parceria com as prefeituras.

Não ficou claro, no entanto, se as ações que hoje são desenvolvidas conjuntamente pelas secretarias de Saúde de Alagoas e de Maceió serão mantidas ou suspensas.

Na entrevista, JHC anunciou que pretende reabrir as escolas e fazer testagem em massa. E para isso vai procurar ajuda no Ministério da Saúde e orientação na Fiocruz.

Veja o trecho da entrevista sobre a pandemia:

O sr. vai pegar a gestão municipal em meio a uma pandemia. O que já tem em mente sobre o tema?

Nós vamos fazer uma testagem em massa. Quero ser uma das primeiras cidades nessa fase de início de gestão a fazer isso. Não sei se dará para testar todo mundo —porque não sei a disponibilidade—, mas o máximo possível eu vou fazer, junto com o Ministério da Saúde. De acordo com o número que a gente conseguir, vamos delimitar a estratégia. Isso vai dar segurança às nossas pessoas, aos turistas, aos trabalhadores. Vai ser muito importante para a cidade.

E a vacinação?

Na semana que vem, tenho reunião com o ministério, e ela vai ser decisiva. Preciso saber as informações de que eles dispõem, quais as melhores medidas para depois tomar as decisões.

O momento hoje é de alerta sobre uma eventual segunda onda. O sr. já pensa em medidas caso isso ocorra?

Ainda é muito cedo. O que penso é que não podemos gerar um novo pânico na população. Fui o parlamentar que mais fez emendas para covid-19, para todos os hospitais, postos de saúde, unidades filantrópicas aqui. Foram tomógrafos, [aparelhos de] raios x, respiradores, e hoje o sistema de saúde de Maceió é muito mais fortalecido do que na primeira onda.

Entendo também que temos protocolos também predefinidos de forma mais clara. É uma realidade totalmente diferente, sou cauteloso quanto a isso [de debater medidas em uma eventual segunda onda].

O sr. pensa em reabrir de imediato as escolas?

Penso, e vamos fazer esse trabalho junto com Fiocruz [Fundação Oswaldo Cruz]. Temos protocolos já definidos, vamos ter adaptar à realidade de Maceió. Não medirei esforços, vamos tentar retornar, inclusive com protocolos que possam ser referência. Esse é um objetivo a ser perseguido.

Veja a entrevista na íntegra:

O prefeito fala sobre o “desastre” no Pinheiro, política e tecnologia, entre outros temas. Leia aqui a entrevista, na íntegra: Com Maceió afundando por mineração, novo prefeito quer socorro de Bolsonaro

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EDIVALDO JUNIOR CAVALCANTI

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