Fonte: Blog do Edivaldo Júnior
Sim. Os casos confirmados de Covid-19 voltaram a aumentar em Alagoas. Mas nada que seja suficiente para acender a luz amarela, ainda menos a vermelha.
A decisão do prefeito Rui Palmeira, em suspender a queima de fogos na virada do ano na orla de Maceió, aponta para a manutenção da capital e de todo o Estado na atual fase do distanciamento social controlado – a azul.
Deve continuar tudo como está até que chegue uma vacina contra a Covid-19 por aqui.
No momento, o governo não sinaliza para “o fechamento” do que já está aberto, nem para a abertura dos setores e atividades que seguem suspensos.
“Não há perspectiva de fechamento nem agora, nem no começo de 21”, resume o secretário de Saúde de Alagoas, Alexandre Ayres.
Como Alagoas continua na fase azul e não mudará mais este ano, tudo indica que serão liberados apenas eventos com presença reduzida de público. Já a reabertura de teatros e cinemas só deve acontecer mesmo a partir de janeiro de 2021. Isso se os números da pandemia forem favoráveis.
Em alta
A Secretaria de Estado da Saúde comunica, nesta quinta-feira (3) a decisão sobre realização dos eventos de final de ano em Alagoas. O Anúncio será feito pelo secretário da Saúde às 12h30, na Sesau.
Alexandre Ayres vai revelar para a imprensa, na coletiva, hoje, que os casos de Covid-19 em Alagoas tem crescido principalmente entre pessoas na faixa de 20 a 29 anos.
“Nos mais jovens, os sintomas geralmente são leves, o problema é que essas pessoas terminam levando o vírus para casa e contaminando os mais velhos ou os que tem algum tipo de comorbidade”, pondera.
De maneira geral, reconhece Ayres, a população “perdeu medo do vírus”, o que tem colaborado para as crescentes aglomerações, em praias, shoppings, bares e restaurantes: “as pessoas cansaram de ficar em suas casas, de maneira geral, perderam o receio de sair as ruas. Somadas as aglomerações politicas, praias lotadas, restaurantes, bares e shoppings cheios, temos observado o aumento dos casos em todo o estado”, aponta.
Apesar do aumento de casos, o secretário de Saúde reforça que a perspectiva é de não fechar, mas sim reforçar a fiscalização: “reuni o setor produtivo e disse a eles que gente precisa de esforço coletivo. A gente tá vivendo uma pandemia. Não pode o enfrentamento ficar só com o poder publico. O cidadão também precisa colaborar”, afirma.