Pindorama mantém esforço pra atender demanda de hospitais e da população

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Diante do aumento da procura de álcool como forma de prevenção ao coronavírus, o presidente da Cooperativa Pindorama, klécio Santos, declarou que a produção na unidade industrial quadruplicou com a operação funcionando em três turnos.

O esforço tem sido realizado para atender, além do consumo da população, a demanda emergencial de hospitais e do poder público para as ações de combate a pandemia.

Segundo ele, por conta da falta da substância química usada na fabricação do álcool em gel, o carbopol – que é importada da china e que não tem mais no Brasil -, a cooperativa concentrou os esforços para a produção de álcool 70 que vem sendo disponibilizado em embalagens de um, cinco e até 12 litros.

“A procura está exorbitante. Mas existe álcool suficiente para que possamos trabalhar tranquilamente. A nossa prioridade é Alagoas. Todos os supermercados de Maceió, que são clientes nossos, estão sendo abastecidos, apesar de a demanda ser muito grande. Não precisa haver desespero. Tem álcool para o consumo”, declarou o presidente de Pindorama.

Segundo o gerente Comercial da cooperativa, Daniel Berard, a procura pelo álcool mais que quadruplicou e que está sendo feito um planejamento de cota para não deixar nenhum cliente desassistido.

“O que tiver de álcool, vende. Pindorama atende do varejinho ao supermercado de todo Estado de Alagoas, inclusive o setor público, a exemplo de prefeituras, secretarias de Saúde, rede de hospitais públicos e privados. Estamos atendendo a demanda a medida do possível. Para esses clientes, a procura maior está sendo a bombona de cinco litros de álcool 70”, afirmou o gerente, acrescentando que Pindorama está tentando encontrar um produto que consiga substituir o carbopol para produzir o álcool gel, que está em falta no país.

De acordo com Berard, o consumo do álcool 70 estava crescendo nos últimos meses. “Mas, esse volume maior aconteceu desde a semana passada, quando o avanço da Covid virou uma pandemia. As dez mil caixas álcool que existiam no estoque foram embora rapidamente e vendemos 20 mil bombonas de cinco litros e cinco mil caixas de álcool 70, além de 12 litros em uma semana. Se tivéssemos como produzir mais, teríamos vendido o dobro. Temos fila de carros para comprar o produto”, reforçou.

O gerente Comercial da Cooperativa Pindorama afirmou ainda que o preço do produto está tabelado desde o início do avanço da doença e que não houve aumento, apesar de ter havido aumento no preço dos insumos usados na fabricação do álcool.

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