Intervenção no transporte coletivo de Maceió é prorrogada por 180 dias

http://edivaldojunior.com.br/wp-content/uploads/2020/01/bus-destaque.jpegIntervenção no transporte coletivo de Maceió é prorrogada por 180 dias

O prazo da Intervenção Parcial no transporte coletivo urbano de Maceió foi prorrogado por mais 180 dias. A medida foi publicada no Diário Oficial do Município de Maceió. Conforme a publicação, o prefeito Rui Palmeira fez uso das prerrogativas legais na Lei Orgânica do Município para poder tomar a decisão. As empresas que terão a concessão dos Serviços Públicos de Transporte Coletivo Urbano de Maceió são a Cidade de Maceió, São Francisco e Real Alagoas. A Veleiro, portanto, foi excluída.

Após o acidente ocorrido com uma passageira da empresa Veleiro, quando o assento do coletivo se desprendeu e provocou um acidente e dias depois os rodoviários da mesma empresa paralisaram as atividades por falta de pagamento, e ainda a interdição de mais 40 coletivos agravou a situação não só da empresa, mas do transporte público da capital.

Diante disso, foi necessária a implantação de mudanças no Sistema de Transporte Coletivo Urbano de Maceió, fazendo com que outras empresas suprissem a lacuna deixada pela Veleiro e assim não prejudicar os usuários, conforme a Prefeitura de Maceió.

Diante das ocorrências, a intervenção objetiva também a regularização e otimização da prestação dos serviços públicos de gestão do Sistema de Bilhetagem Eletrônica (SBE) entre outros pontos.

Ascom SMTT
VELEIRO

A Auto Viação Veleiro se pronunciou sobre a operação deflagrada pela Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito (SMTT) na quinta-feira, conforme antecipado no site do Jornal das Alagoas, e lacrou três ônibus da empresa por transporte clandestino. Ao Jornal das Alagoas, a companhia informou que as acusações da superintendência é “leviana e extremamente ofensiva”.

De acordo com a empresa, a companhia está sendo perseguida pela SMTT.

“A acusação, além de leviana é extremamente ofensiva, uma vez que a empresa Veleiro sempre combateu o transporte clandestino, inclusive, levando o assunto para discussão com a SMTT, porém, sem solução alguma por parte da Superintendência. A bem da verdade, a empresa Veleiro vem sendo perseguida de forma descarada pela SMTT, que, nos últimos dias, retirou suas linhas e as transferiu para as demais Empresas com o fundamento de que a frota possuía mais de 10 (dez) anos”, disse por meio de nota.

A Veleiro informou que realizou um levantamento e constatou que outras empresas também têm ônibus com mais de dez anos de utilização no transporte público de Maceió.

“A perseguição fica mais evidente, quando se observa que todas as empresas do setor de Transporte Público de Maceió/ AL possuem ônibus com mais de 10 (dez) anos e, mesmo assim, somente a empresa Veleiro teve todos os veículos com idade superior a dez anos lacrados”, afirmou.

A empresa disse também que a SMTT alegou que os veículos lacrados teriam idade superior a 12 anos e não de 10 anos, contrariando o próprio edital da Prefeitura de Maceió. A Veleiro afirmou que possui veículos com menos de 12 anos e que, mesmo assim, estão lacrados e que a perseguição teria começado após o Tribunal de Contas do Estado (TCE) foi acionado pela companhia contra o órgão municipal.

Por fim, a Veleiro lamentou a postura da SMTT, disse que tem tomado as providências cabíveis e que está representando o superintendente de Transportes, Antônio Moura, por improbidade administrativa nas esferas cível e criminal. A reportagem do Jornal das Alagoas entrou em contato com a assessoria de comunicação da SMTT, que informou que o órgão não irá se pronunciar sobre o assunto, mas que está tomando medidas para manter a integridade do sistema de transporte. Caso os problemas persistam, empresas poderão ser excluídas. A SMTT informa que processos administrativos serão abertos e poderão resultar até na exclusão das concessionárias

_Agência Brasil_

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