Defesa Civil cogita demolir prédios no Pinheiro

http://edivaldojunior.com.br/wp-content/uploads/2019/10/csm_defesa_civil_pinheiro_-_erik_maia_-_tnh1_c4693dcbac.jpegDefesa Civil cogita demolir prédios no Pinheiro

Após confirmar a evolução das rachaduras em blocos do Conjunto Jardim Acácia, no Pinheiro, a Defesa Civil Municipal informou, na manhã desta terça, 29, a possibilidade de demolir os prédios danificados pelo afundamento do solo na região.

Segundo a diretora de operações do órgão, Joana Borba, a situação vai ser conversada dentro da Defesa Civil, com a presença de outros órgãos. “Tudo vai ser discutido. A pauta vai ser levada para a Defesa Civil e para outros órgãos, para discutir a possibilidade ou não de demolição. E vamos decidir também nessa reunião sobre o que será feito com as famílias que têm imóveis, em caso de demolição”, disse.

O síndico de um dos blocos, que não teve o nome divulgado, teria passado pelo entorno do prédio onde morava quando observou uma diferença nas rachaduras, o que foi confirmado por um dos engenheiros que fazem parte da equipe, nesta manhã.

“Houve uma evolução com relação a uma vistoria feita há duas semanas. Estamos acompanhando e está tendo um avanço significativo. A primeira medida já foi tomada, que foi o isolamento, que já é uma medida de segurança com relação ao entorno da edificação. As demais vamos levar para conversar”, disse o engenheiro Victor Gama.

“Já é algo que existia, a evolução não é surpresa. O solo continua movimentando, não parou desde então. E a evolução tende a continuar pois não existe solução técnica para o caso”, continuou o engenheiro ao falar sobre o afundamento do solo.

Evacuação de edifício

A diretora de operações da Defesa Civil também aproveitou o momento para desmentir a informação que circula nas redes sociais de que o Edifício Albarello será demolido. Segundo ela, houve um comunicado para que as famílias saíssem do imóvel, como medida de segurança.

“Há rachaduras e oferece riscos como qualquer edificação que já foi evacuada. Por isso, houve o pedido para que os moradores deixassem o imóvel”, disse Joana Borba.

Ela afirmou que a ajuda humanitária que assiste as famílias com residências no Pinheiro continuará sendo paga normalmente. “A ajuda humanitária vem sendo paga desde janeiro; a renovação foi realizada e está sendo conforme os lotes. Teve um lote que teve um pequeno problema, mas já está sendo resolvido e vai se normalizar. As famílias vão receber normalmente”, afirmou.

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Redação

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