Agência agropecuária de AL faz fiscalização em criadouros após confirmação de caso de peste suína

http://edivaldojunior.com.br/wp-content/uploads/2019/10/whatsapp-image-2019-10-14-at-09.32.11.jpegAgência agropecuária de AL faz fiscalização em criadouros após confirmação de caso de peste suína

Depois da confirmação de um caso de peste suína clássica em Alagoas, a Agência de Defesa e Inspeção Agropecuária de Alagoas (Adeal) isolou a região de Traipu e está fazendo vistorias para identificar novos focos da doença. No total, 28 criadouros já foram fiscalizados.

O registro de peste suína foi confirmado na última quinta-feira (10). 32 animais de uma granja suína foram abatidos para evitar que a doença se espalhasse.

“Alagoas nunca foi zona livre da peste suína. Isso nos dá a rastreabilidade, sabíamos que existia o foco da doença e não sabia onde ela estava. agora identificamos e isolamos a área. O foco foi no município de Traipu e cerca de 10 km de área está isolada e monitorada”, disse o presidente da Adeal, Carlos Mendonça.

É importante lembrar que a peste suína não acomete o ser o humano, sendo apenas registradas em suínos e javalis.

“Em termos de suíno ela é agressiva e letal. Não atinge o homem, mas é letal para o suíno. Nós fizemos a coleta de material e interditamos a propriedade onde o foco foi registrado. Isso foi fundamental para que os animais não saíssem da região”, disse Mendonça.

Além da doença não ser transmitida para o ser humano, consumir a carne de um animal com peste suína não traz prejuízo ao homem. “A carne sendo consumida não atinge o ser humano. Mas ela é o vetor da doença e pode se propagar entre os suínos. Ela é letal para o suíno”, reforça o Mendonça.

Sintomas da doença
A médica veterinária da Adeal, Gabrielle Fidelis explica que os animais com a doença apresentam vários sintomas.

“O sintoma da pele é o mais visível, porque eles ficam com manchas vermelhas, como se fosse uma sarna. Eles podem ficar também com as extremidades roxas, conjuntivite, que é altamente contagiosa porque eles ficam juntos e ralando uns nos outros. Há também a febre, que o produtor percebe quando eles ficam mais juntinhos e quietos”, afirma.

A veterinária diz ainda que a doença é um vírus e que mesmo com a vacina, não há garantia que o animal vai ter a doença

“Ela é um vírus e que se espalha rapidamente. existe vacina, mas ela é muito cara e não vale a apena para o produtor. É a questão da consciência do produtor e de vigilância, de ter cuidado com o animal e se perceber qualquer anormalidade acionar a Adeal”, reforça.

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Redação

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