Alagoas tem a maior retração de emprego do País, apontam dados do Caged

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Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados pelo Ministério da Economia revelam que Alagoas tem o pior resultado do País na geração de emprego, este ano. Segundo o levantamento, de janeiro a agosto, o Estado extinguiu 18.921 vagas com carteira assinada, uma retração de 5,37% em relação ao mesmo período do ano passado.
Além de Alagoas, apenas outros cinco estados – quatro deles no Nordeste – registram saldo negativo de postos de trabalho. O segundo pior resultado no ano é de Pernambuco, que eliminou 12.566 vagas formais. Em seguida, aparecem Sergipe (menos 4.416 vagas), Ceará (-1.423), Rio Grande do Norte (-642) e Amapá (-223).
Na outra ponta, São Paulo é o estado com a maior criação de vagas de trabalho com carteira assinada no acumulado do ano, com a abertura de 210.086 postos. Em seguida, aparecem Minas Gerais (106.798), Santa Catarina (60.322), Paraná (49.704) e Goiás (35.464). Segundo os dados do Caged, em agosto o Estado registrou uma alta de 1,06%, na comparação com o mês anterior. De acordo com o levantamento, Alagoas criou 3.498 postos formais de trabalho – a diferença entre as 11.980 admissões e os 8.482 desligamentos.
O destaque de agosto ficou por conta da indústria de transformação, que abriu 3.812 vagas com carteira assinada, um crescimento de 7,70% em relação ao mês anterior. Em contrapartida, os setores do comércio e de serviços registraram saldo negativo, com o fechamento de 200 e 176 postos, respectivamente.
Na criação de vagas formais de trabalho por município, Coruripe – no Litoral Sul – se destaca com a abertura de 1.955 postos com carteira assinada, um crescimento de 28,96% em relação a julho. Em seguida, aparecem São Luís do Quitunde (1.343 vagas) e São Miguel dos Campos (630).
Alagoas segue na contramão do País, que registrou saldo positivo na criação de emprego pelo quinto mês seguido. De acordo com o Caged, em agosto o número de vagas adicionais no mercado de trabalho foi 121.387, um crescimento de 0,31% em relação ao mês anterior. Foi o melhor resultado para o mês de agosto desde 2013, segundo os números. No acumulado de 2019, foram criados 593.467 novos postos, com variação de 1,55% do estoque do ano anterior. No mesmo período de 2018, houve crescimento de 568.551 empregos.
Entre os principais setores da economia, quatro tiveram saldo positivo de emprego e, em dois, houve mais fechamento de vagas no mês encerrado em agosto. Lidera o número de empregos gerados a área de serviços (61.730 postos), seguida por comércio (23.626), indústria de transformação (19.517), construção civil (17.306), administração pública (1.391) e extração mineral (1.235). Apresentaram saldo negativo a agropecuária (-3.341 postos) e os serviços industriais de utilidade pública/SIUP (-77 postos).

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Redação

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