Nas eleições de 2016 João Henrique Caldas (PSB) ficou em terceiro na disputa pela prefeitura de Maceió. Quem é do ramo aponta o que faltou ao deputado federal para chegar ao segundo turno: capacidade de articulação política e preparo para o debate.
A coligação formada na eleição passada (PSB/ PSL/ PSDC/ PMB/ PPL) deu apenas 51 segundos de rádio e TV para o candidato.
JHC surge novamente como um dos favoritos à prefeitura da capital. Mesmo bem avaliado nas pesquisas (ainda ocupa o primeiro lugar, apesar de ter diminuído a distância para sues principais oponentes) ele não conseguiu, até agora, construir uma aliança capaz de ajudar na campanha.
O único partido que era dado como certo numa aliança com João Henrique Caldas, além do seu PSB, era o PSC.
O pai de JHC, o ex-deputado federal João Caldas, anunciou esta semana que está deixando o comando do partido em Alagoas.
O novo grupo que vai assumir o PSC faz parte da base de apoio do governador Renan Filho. Em outras palavras, o PSC irá apoiar o nome que tiver apoio do Palácio dos Palmares.
Os demais partidos organizados em Alagoas estão quase todos já comprometidos. A maioria está alinhada com os grupos do governador Renan Filho e do prefeito de Maceió, Rui Palmeira.
Fora desses grupos, estão articulados o PDT de Ronaldo Lessa, o PT de Ricardo Barbosa e o PSL de Cabo Bebeto.
O que sobra, basicamente, são partidos mais à esquerda que terão projetos próprios.
Em outras palavras, se não conseguir melhorar sua articulação política, JHC terá pouco tempo de rádio e TV (ainda menos do que tem em 2016) e um palanque esvaziado.
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Redação com Blog do Edivaldo Júnior