Alagoas tem crescimento de casos de ISTs

http://edivaldojunior.com.br/wp-content/uploads/2019/09/camisinhas_sesau.jpgAlagoas tem crescimento de casos de ISTs

Segundo dados da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), nos últimos três anos, Alagoas registra 3.608 pessoas com Síndrome da Imunodeficiência Adquirida Aids/HIV. Sendo em 389 casos em 2016, 441 em 2017 e 444 em 2018. Já infectados com HIV foram: 665 em 2016, 836 em 2017 e no ano passado foram 873 diagnósticos. Os diagnósticos das doenças cresceram progressivamente.

Os números ainda são mais surpreendentes quando se trata dos casos de sífilis que vêm aumentando ano a ano. Em 2016 foram registrados 317 casos nos órgãos de saúde, 347 em 2017 e, em 2018, saltou para 445 só de Sífilis Congênita. Ou seja, são 1.109 confirmados nos últimos três anos.

A Sífilis em gestantes também registra crescimento quando comparado 2018 aos anos anteriores. Contabilizados 408 casos em 2016, 628 em 2017 e 1.053 em 2018.

Nos casos de Sífilis Adquirida, a situação também não é diferente, foram confirmados pela Sesau 273 em 2016, 484 em 2017 e 561 no ano passado. Ainda segundo os dados divulgados pela Tribuna Independente, no dia 11 de abril deste ano, só nos primeiros meses de 2019 já foram 104 casos da doença. As informações foram de um levantamento da Sesau.

DIAGNÓSTICO

O Sistema único de Saúde (SUS) disponibiliza o Teste Rápido (TR) de sífilis. Segundo a Sesau, é um exame prático e de fácil execução, com leitura do resultado em, no máximo, 30 minutos. Esta é a principal forma de diagnóstico da sífilis. Quando a sífilis é detectada na gestante, o tratamento deve ser iniciado o mais rápido possível, com a penicilina benzatina.

O infectologista Fernando Maia explica as formas de contagio da doença e os perigos. “A sífilis é transmitida principalmente por sexo desprotegido e da mãe para o filho pela placenta ou durante o parto. As formas desta doença são primária (lesão genital conhecida como cancro duro), secundária (roséola sifilítica), terciária (lesão cardíaca, goma sifilítica na pele ou meningovascular), latente (sem sintomas) ou congênita (da mãe para o filho). Os sintomas acometem indistintamente homens e mulheres. No entanto, nas mulheres existe o perigo da transmissão vertical da mãe para o filho”, esclarece apontando que o uso de preservativo é a forma mais segura de evitar adquirir não só a sífilis mais demais doenças sexualmente transmissíveis.

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Tribuna Hoje

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