Para quem não vive o cotidiano da UFAL, o professor Josealdo Tonholo revelou-se uma grande surpresa, ao ser eleito no primeiro turno da disputa para o cargo de Reitor com 55% dos votos totais.
Ele venceu nos três segmentos da comunidade universitária: professores, estudantes e funcionários.
Pesquisador, com todas as qualificações acadêmicas – da área de bioquímica -, ele surgiu como a alternativa mais racional à polarização política vivida pela UFAL (assim como fora dela também).
Convidado do Ricardo Mota Entrevista desta semana, o professor Josealdo Tonholo revela que sabe das dificuldades que terá pela frente, mas faz uma associação fundamental: o futuro de Alagoas, econômico e social, é indissociável da UFAL.
Ainda dependendo da sequência formal do processo de escolha – a indicação pelo Conselho Universitário e a nomeação pelo presidente da República -, o professor Tonholo aposta na abertura dos muros da UFAL, no convívio mais direto da instituição com os setores empresariais e sociais e no distensionamento interno.
Empreendedorismo é, para ele, a palavra-chave que deve nortear a sua gestão. Entendendo que isso não tem relação direta com o empreendedorismo “por necessidade” (do desemprego), que tem sido crescente no Brasil.
Vai muito mais além, e é preciso que esse conceito chegue à sociedade alagoana.
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