O deputado federal João Henrique Caldas queria votar a favor, mas foi contra. A deputada federal Tereza Nelma terminou votando contra também.
Com o fechamento de questão pelo PSB, contra e PSDB a favor, os dois parlamentares poderiam ser punidos pelos partidos se houvesse descumprimento da decisão em relação a reforma da previdência.
A pena vai de advertência à expulsão. No caso de Caldas, o risco era de perder o comando do partido em Alagoas. Ele é o presidente do PSB, mas o diretório é provisório. Segundo vários interlocutores, a real ameaça era deixar JHC sem legenda para disputar a prefeitura de Maceió em 2020.
Caldas, embora tenha revelado a alguns interlocutores que queria votar a favor da proposta do governo, seguiu a orientação do PSB e está livre de punição. E claro não corre riscos de perder mais a legenda.
No caso de Teresa, o aviso foi dado pelo próprio PSDB nacional.
Tereza Nelma anunciou voto contrário à reforma, que tem o apoio do PSDB e cumpriu a promessa.
“A Deputada Tereza Nelma(PSDB-AL) comunicou ao Presidente do Partido, Bruno Araújo, que votará contra a posição do PSDB na reforma da Previdência. Como há decisão partidária de fechamento de questão a favor da reforma, foi avisada que receberá as sanções previstas no estatuto.”, comunicou o partido pelo seu Twitter oficial.
Quanto a JHC, ele perde espaço junto ao grupo de Bolsonaro (a informação é que o deputado pactuou o voto sim com a turma do governo), mas segue com um partido para chamar de seu.
Se de fato ele “mudou” seu voto ou não, nunca saberemos. O que vale, apesar do que ele teria dito para várias pessoas, é o não no placar da Câmara dos Deputados.
Os demais deputados votaram como esperado. Todos a favor (Nivaldo Albuquerque, Sérgio Toledo, Severino Pessoa, Marx Beltrão e Isnaldo Bulhões), exceto Paulão que votou contra.
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