Maio, mês da data-base dos servidores estaduais de Alagoas, passou sem nenhum sinal de reajuste. Com junho, a história foi a mesma. E nada deve ser diferente em julho.
Até o momento, nenhum sinal.
Em entrevista ao blog Edivaldo júnior, O secretário de Planejamento e Gestão, Fabrício Marques, repete o que já disse antes: “Nenhuma definição até o momento”.
Já o secretário da Fazenda, George Santoro, diz que está torcendo para o Brasil melhorar: “Por enquanto não estamos vendo sinais reais na economia. Então vamos aguardar mais um pouco para ver como fica este cenário”, pondera.
A avaliação de Santoro é parecida com declarações anteriores. Em outras palavras, sem uma retomada mais forte da economia nacional, os servidores do Estado podem ficar sem reajuste este ano.
Histórico
Durante a gestão de Renan Filho, o primeiro reajuste, aprovado em setembro de 2015, foi de 5%, dividido em 3 parcelas (1% retroativo a maio, 2% em outubro e 2% em dezembro) e não contemplou cargos comissionados.
Em 2016 o governo não concedeu reajuste. E
2017, o reajuste contemplou todos os servidores. Foram duas parcelas: 3,15% a partir de junho e 3,14% em dezembro, totalizando 6,29%, equivalente ao IPCA (inflação) de 2016.
Em 2018, a proposta de correção dos vencimentos dos servidores foi apresentada na Assembleia Legislativa de Alagoas no dia 5 de maio, mas só entrou em vigor em julho. O reajuste, com base no IPCA, foi de 2,95% em uma só parcela.
E 2019? Se o governo seguir a “regra” dará o IPCA do ano anterior, que foi de 3,75%. Se a crise apertar, pode repetir 2016.
Blog do Edivaldo Júnior