Numa conversa “cara a cara”, Ronaldo Lessa entregou a Secretaria de Agricultura ao governador Renan Filho. O encontro, na sexta-feira, 28, foi para comunicar que seu partido, o PDT, preferiu – em função da falta de condições de trabalho – deixar o governo.
“Foi um uma conversa franca. O governador explicou que as dificuldades que a gente enfrentava na Secretaria de Agricultura também existiam em outras pastas, em função de um contingenciamento geral dos gastos”, disse Ronaldo Lessa.
Ex-governador e presidente do PDT em Alagoas, Lessa preferiu não sair “atirando”, apesar do visível desconforto. “Eu fiz parte do governo até então. Não acho correto sair fazendo críticas”, pondera.
Ele também minimizou a mudança de prefeitos de seu partido para o MDB, a convite de Renan Filho. “O governador disse que foi procurado por esses prefeitos e que as filiações fazem ajudar parte da estratégia de fortalecer o partido dele para as eleições do ano que vem”, diz.
Apesar do tom moderado, Ronaldo acredita que o caminho natural do PDT será o afastamento paulatino do governo.
“Nada impede que a gente volte a conversar e quem sabe até fale sobre eleições mais à frente. Mas no momento vou me dedicar ao fortalecimento do PDT. Vamos focar na preparação para as eleições de 2020. Teremos candidatos a prefeito em vários municípios, inclusive Maceió”, pondera Lessa.
Lessa segue bem avaliado nas pesquisas e pode ser o nome do PDT em Maceió. Mas essa é outra história.
A saída do governo foi comunicada em nota oficial pelo partido.
Blog do Edivaldo Júnior
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