Federação dos Trabalhadores Rurais e Agricultores e Agricultoras Familiares do Estado de Alagoas (Fetag/AL) participa nesta quarta-feira, 1º de maio, de uma mobilização pelo Dia do Trabalhador. A caminhada terá concentração a partir das 9h na praia de Pajuçara, em Maceió.
Segundo o presidente da federação, Givaldo Teles, toda a base da entidade está mobilizada para participar do encontro. “Estamos nessa luta do dia 1º de maio para dizer ‘não’ à reforma da previdência, para dizer ‘não’ à medida provisória 871, que retiram direitos dos trabalhadores”, afirma Teles.
Além de participar da mobilização em Maceió, uma comitiva da Fetag/AL vai à Brasília participar junto à Contag e demais federações do Brasil para realizar um grande plantão no Congresso nacional, entre os dias 6 e 9 de maio.
“Iremos fazer o corpo a corpo com deputados federais e senadores alagoanos. Queremos mostrar que os trabalhadores rurais e agricultores familiares não podem ser penalizados com a reforma da previdência nem com a medida provisória, que revisa os benefícios dos trabalhadores e vai causar impactos negativos aos municípios brasileiros”, atenta o presidente da Fetag/AL.
Em Brasília, durante a mobilização, os dirigentes esperam ser recebidos nos gabinetes dos deputados e senadores eleitos por Alagoas. Durante os primeiros meses do ano, a federação já realizou encontro com deputados para pautar as reivindicações.
“Com essa mobilização de todas as federações, esperamos que o Congresso possa entender que o Sol que escalda a cabeça dos agricultores é diferente do ar-condicionado que ventila os gabinetes do nosso país”, acredita Givaldo Teles.
Mudanças
A PEC da reforma da previdência e a MP 871 alteram de 15 para 20 anos o tempo de aposentadoria. A proposta ainda prevê o pagamento de R$600,00 por unidade familiar no período. A mudança também prevê que a idade mínima para aposentadoria de mulheres do campo passe dos atuais 55 anos para 60 anos, mesma idade que os homens.
Assessoria