Renan Filho usa o Twitter para se posicionar contra o ministro de Bolsonaro

http://edivaldojunior.com.br/wp-content/uploads/2019/04/renan-filho-mapa.pnghttp://edivaldojunior.com.br/wp-content/uploads/2019/04/renan-filho-mapa.pngRenan Filho usa o Twitter para se posicionar contra o ministro de Bolsonaro

Durante a semana que marcou discussões e diferentes pontos de vista sobre o golpe militar de 1964 no Brasil, o ministro da Educação do governo de Jair Bolsonaro, Ricardo Vélez Rodríguez, afirmou que serão feitas mudanças no conteúdo dos livros didáticos do país sobre a ditadura que se seguiu durante 21 anos.

O anúncio do ministro, feito na quinta-feira, 4, se levado adiante não deve ter efeito prático em Alagoas.

O governador Renan Filho afirmou, nesse sábado, 6, em sua conta no Twitter, que Alagoas não deverá adotar as mudanças defendidas por Rodríguez.

“Antecipo: se o ministro da Educação, Ricardo Vélez, inventar de rever nossa história vou proteger nossos livros, alunos e professores. Esse cara, que teima em permanecer no cargo, que vive no cai e não cai, não pode brincar com fatos históricos brasileiros. #BacktoColombiaVelez”, afirma Renan Filho.

Ainda no Twitter, o governador “pediu” para o ministro parar de brincar com coisa séria.

“Pára de brincar com coisa séria, ministro Ricardo Velez. Com a tranquilidade de um rio que corre para o mar, toda comunidade educacional brasileira resistirá a ti, enquanto tentares camuflar sua incapacidade de gestão com essa falsa cortina de fumaça”, diz o governador.

O que diz o ministro

Veja texto da Folha de São Paulo sobre a posição de Velez

Ministro diz que não houve golpe em 1964 e que livros didáticos vão mudar

O ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodríguez, afirmou que serão feitas mudanças no conteúdo dos livros didáticos do país no que diz respeito ao golpe militar de 1964 e a ditadura que se seguiu durante 21 anos.

Para o ministro, não houve golpe, e o regime militar não foi uma ditadura. As declarações foram dadas em entrevista ao jornal Valor Econômico. “Haverá mudanças progressivas [no conteúdo dos livros didáticos] na medida em que seja resgatada uma versão da história mais ampla”, afirmou Vélez.

“O papel do MEC é garantir a regular distribuição do livro didático e preparar o livro didático de forma tal que as crianças possam ter a ideia verídica, real, do que foi a sua história.”

Segundo o ministro, o golpe em 31 de março de 1964 foi “uma decisão soberana da sociedade brasileira” e a ditadura um “regime democrático de força”.

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