Rio S. Francisco está cheio e grandes reservatórios começam a se recuperar

http://edivaldojunior.com.br/wp-content/uploads/2017/12/rio.jpegRio S. Francisco está cheio e grandes reservatórios começam a se recuperar

As chuvas estão de volta, vieram para ficar, o rio São Francisco está cheio e grandes reservatórios começam a se recuperar. O nível do reservatório de 3 Marias, em Minas Gerais, já está acima de 16% de seu volume. Há um mês, mostrava tão somente 6% do volume de água armazenada.

Na cabeceira, na Serra da Canastra (sul de Minas), a nascente do S. Francisco já exibe uma queda muito mais volumosa.

Embora com números ainda tímidos, os postos de medição – estações fluviométricas – da bacia do rio São Francisco no Estado da Bahia também começam a indicar a melhora. Quatro de seis destes postos mostram números maiores de vazão média até o último dia 21 de dezembro, segundo as últimas medições da ANA (Agência Nacional de Águas).

Dos quatro reservatórios do maior rio de integração do país – pontos onde estão as usinas hidrelétricas de Sobradinho, Xingó, Itaparica e Três Marias – três deles um maior volume útil de água. Ao observar dados das Cemig (Companhia Energética de Minas Gerais S.A), o volume útil final da usina de Três Marias é de 16,8%, contra 8% em 1º de dezembro e 6,2% em 21 de novembro.

O reservatório equivalente da bacia do Rio São Francisco, também até o último dia 21 e segundo números da ANA, mostra 8,97% de volume útil. Embora menor do que os pouco mais de 14% observados em 20 de dezembro de 2016, esse número também já mostra a melhora que as chuvas dos últimos dias chegaram para mudar o cenário e trazer um novo ciclo de prosperidade não só para o Nordeste, mas para a área em toda extensão do São Francisco.

Somente na região de Bom Jesus da Lapa, na Bahia, até o último dia 11 de dezembro, o nível do São Francisco já havia registrado um aumento de três metros, conforme uma nota da Companhia Hidrelétrica do São Francisco (CHESF).

É o fim da seca no Nordeste, e a recuperação é visível em outros rios, como no Araguaia. Dados levantados pelo Portal Araguaia mostram que, em 18 de dezembro, “a vazão no rio Araguaia medida na Estação Aruanã, segunda-feira, 18/12, às 16:00 horas, é de 1.850,56 m³ por segundo, ou 1.452,84 caixas d’água a cada segundo ou aproximadamente 2.670 piscinas olímpicas indo para o mar a cada hora”.

Nas últimas quarta (20) e quinta-feira (21), chuvas de granizo chegaram ao Ceará e impressionaram. “Foi uma cena maravilhosa. Foi muito gelo, mudou a paisagem do sertão, uma coisa que nunca se viu aqui em Parambu”, afirmou ao site G1 regional Antônia Rocha, que filmou e fotografou o granizo no interior cearense. Além de Parambu (CE), outras cidades nordestinas também tiveram granizo e chuvas.

Os números começam a mostrar um novo cenário no Brasil, depois de um período preocupante de severa baixa nos reservatórios e preocupação com o potencial de produção de energia no país e todos os efeitos que isso poderia causar, principalmente no âmbito econômico, com custos mais elevados.

O verão brasileiro, afinal, deverá ser de chuvas mais contínuas nas regiões Centro-Oeste e Sudeste, e com índices de chuvas acima da média para o Nordeste, de acordo com o prognóstico trimestral do Inmet, situação que, se confirmada, deve contribuir para a continuidade dessa recuperação.

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