Apesar de “técnicos”, os vetos do Executivo a diferentes projetos de lei de autoria do Legislativo correm o risco de cair.
Nas últimas duas semanas, os deputados apreciaram 6 dos 9 vetos governamentais. O resultado das votações de algumas dessas matérias foram “surpreendentes”.
Pelo menos dois vetos tiveram 13 votos contra, faltando apena um voto para cair.
O governo enfrenta dificuldades para manter os vetos, a ponto recorrer para a retirada de projetos da pauta, para não sofrer derrota em plenário.
A partir desta terça, os três vetos considerados mais difíceis de serem mantidos serão colocados em pauta: escola livre (autoria de Ricardo Nezinho, PMDB), liberação da venda de bebidas alcoólicas nos estádios (autoria de Bruno Toledo, PROS) e Plano Estadual de Educação (autoria do Executivo).
Outras matérias de interesse do Executivo estão “dormindo” nas gavetas da Assembleia Legislativa. É o caso da lei que altera a alíquota do ITCD, que não chegou a ir para votação em plenário.
Quem acompanha o “clima” na Assembleia Legislativa avisa que as chances dos três caírem passam dos 50%. Existe uma “costura” entre deputados de diferentes partidos, incluindo o PMDB de Renan Filho, para derrubar dois vetos – escola livre e bebida nos estádios.
Fogo amigo
Entre os deputados do PMDB que votaram contra os vetos do governador, até agora, estão Davi Davino JR, Jaizirnho Lira, Jó Pereira, Marquinhos Madeira e Ricardo Nezinho.
Na base do “fogo amigo”, o governo de Renan Filho poderá sofrer a primeira derrota na Assembleia Legislativa .
Será um “recado” de que a base não anda muito satisfeita com o tratamento recebido do Executivo?
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EJ