Governo vai pedir ilegalidade de greve e avisa que prioridade é pagar em dia

Governo vai pedir ilegalidade de greve e avisa que prioridade é pagar em dia

O secretário de Planejamento e Gestão do Estado, coordenador da mesa de negociação, reagiu à decretação da greve dos policiais civis de Alagoas: “vamos adotar os meios jurídicos cabíveis”, avisa.

A greve, como informa a reportagem do Gazetaweb foi decretada nessa segunda-feira, 18: http://gazetaweb.globo.com/portal/noticia.php?c=8184

Christian Teixeira também considerou a decretação da greve precipitada: “a mesa de negociação continua aberta. A gente tem cumprido na íntegra o que ficou estabelecido com eles, inclusive o prazo que ficou combinado para a gente conversar novamente. Pedimos 30 dias para dar uma resposta e com menos de 15 dias eles preferiram se antecipar”, reclama.

Mesmo com a pressão do movimento, o secretário não acena com reajustes: “O momento é grave. Todo mundo sabe que a situação do país não permite aventuras. O governo dará o que for possível. Eu prefiro que não tenha greve de forma alguma, mas o que nós não queremos e vamos trabalhar para que isso não aconteça é a greve por salários atrasados”, enfatiza.

De acordo com Christian Teixeira, “a população não apoia servidor em greve. A gente tem que ser maduro suficiente para ver a atual conjuntura que o país vivencia hoje. Não sei se a polícia civil quer entrar em greve para incentivar as outras categorias, nem se quer tumultuar a nova gestão na SSP, mas fico muito tranquilo sabendo que o governo não vai poder ser acusado de não cumprir o que é estabelecido. A gente vem soltando as progressões que eles tem direito (a gente começou com 20, hoje já tenho quantitativo de mais de 80 por mês), a gente conseguiu também progressão para aposentados. Pedimos um prazo para dar resposta e a categoria não cumpriu com o acordado”.

Preparo

Christian Teixeira adianta que o governo vai buscar a negociação permanente com a PC e todas as outras categorias: “não adianta o Estado dar um reajuste que não poderá pagar. Não queremos que Alagoas fique igual ao Rio de Janeiro ou de outros Estado, que estão parcelando e atrasando os salários. O governo só dará reajustes se tiver a certeza que terá o dinheiro para pagar os salários em dia”, enfatiza.

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Redação

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