Renan Filho adota medidas para evitar atraso de salário em AL

Renan Filho adota medidas para evitar atraso de salário em AL

A crise na economia nacional não está poupando nem mesmo os estados mais ricos do país. O atraso de salários no Rio de Janeiro e no rio Grande do Sul é apenas a ponta do iceberg das dificuldades que vem sendo enfrentadas por alguns governadores. Pernambuco, por exemplo, não deu reajustes ao funcionalismo em 2015 e manterá os salários “congelados” este ano.

E Alagoas, um dos estados mais pobres do Brasil, como vai se “virar” na crise? O governo corre o risco de atrasar salários? Infelizmente, sim.

O estado, avisa o governador Renan Filho, não está imune a crise nacional, apesar de o governo continuar pagando salários em dia e de ter se preparado para o atual cenário de dificuldades.

“As medidas que adotamos no ano passado (mudança na legislação) estão repercutindo positivamente no crescimento da arrecadação do IMCS. O FPE, que é a principal fonte de receita do Estado, no entanto está com um desempenho muito ruim e não tem expectativa de melhoras”, explica o governador.

O governo de Alagoas não definiu, por enquanto, se dará ou não reajuste aos servidores estaduais este ano. Em 2015, a correção salarial foi de 5%. Este ano, a expectativa é que não seja dado reajuste e, se for, será em percentual menor.

Para evitar que Alagoas chegue a situação semelhante a do Rio de Janeiro, Renan Filho avisa que já determinou um controle mais rígido dos gastos. “Vamos cortar um pouco mais as despesas onde for possível e torcer para que o Brasil melhore. É importante lembrar que estamos todos no mesmo barco. Se afundar, todos vamos juntos”, diz o governador.

No curto prazo, Alagoas vai continuar pagando suas obrigações em dia, mas nada está garantindo a médio e longo prazo. Por isso, Renan Filho torce para que o governo federal consiga promover um “pacto” nacional em nome da governabilidade.

“Encerrado o processo de impeachment, seja quem for o presidente, a Dilma ou o Temer, será preciso convocar todas as forças políticas deste país para uma grande aliança, um grande pacto que permita a retomada do crescimento. A política tem um papel fundamental para assegurar a governabilidade e para garantir que o país volte a crescer”, avalia Renan Filho.

EJ

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Redação

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