A cada dia que passa o desembarque do PMDB se configura como “um movimento pouco inteligente” – ao menos para o próprio partido – como bem definiu o senador Renan Calheiros.
Pode acontecer tudo – inclusive nada. Mas vamos as informações de Brasília, de interlocutores que tem acesso ao Palácio do Planalto.
O PMDB vai cedendo espaços para a coalizão de forças que está sendo costurada para conter o impeachment.
Após intensas articulações políticas, os partidos de médio a grande porte que darão novo desenho ao governo federal, o quadro seria esse, com atualização de “costuras” realizadas até tem a noite, segundo o interlocutor:
– O Ministério do Turismo deverá ser do PSD, junto com Embratur, contemplando a bancada Paulista do partido de Kassab, que permanece nas Cidades”.
– O PP ganharia a mega pasta da Saúde, sendo o nome do Deputado Paranaense Ricardo Barros o provável Ministro. Na Integração sai Gilberto Occhi, que atualmente trata problema de saúde e entraria o deputado Cacá Leão, da Bahia, filho do atual vice-governador baiano Joao Leão.
– Occhi seria Presidente da Caixa Econômica Federal encerrando carreira com chave de ouro, por indicação do Senador Biu de Lira.
– O PRB seria recomposto com Esportes em época de Olimpíadas, o que impulsionaria a eleição do Senador Marcelo Crivela, sobrinho do Bispo Edir Macedo da Igreja Universal, à Prefeitura do Rio de Janeiro.
– E a grande surpresa que contemplaria Alagoas seria com o crescimento do PR, assumindo o Ministério de Minas e Energia. Maurício Quintella é líder do partido de 40 deputados na Câmara e foi relator da Comissão especial da tarifa de energia elétrica. “Seria mais um Alagoano na Esplanada ao lado de Aldo Rebelo, comunista Ministro da Defesa”, avisa o interlocutor.
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