O deputado não tem papa na língua, muito menos em vergonha de admitir que tem sido tratado com discriminação pelo grupo que chama de fala oposição em Arapiraca.
Encontrei Tarcísio Freire nos corredores da Assembleia Legislativa de Alagoas e revelou porque não foi ao ato organizado pelos partidos de oposição em Arapiraca (DEM, PSDB e PSB) na sexta-feira: “simplesmente porque fui excluído, me tratam como um leproso”.
A exclusão, no entanto, não parece abalar Tarcísio. Ele ironizou o grupo de “oposição” em Arapiraca: “soube que depois da coletiva alguns deles foram tomar cafezinho no gabinete da prefeita. Todos eles são de lá ou foram de lá. Oposição de verdade a Célia Rocha só quem fez a vida toda fui eu”.
Faixa própria
Com a “exclusão”, Tarcísio Freire corre agora por fora e deve sair candidato a prefeito de Arapiraca, mesmo sem o apoio de lideranças estaduais e nacionais. O deputado confia na sua popularidade e nas pesquisas de consumo interno, nas quais estaria na frente.
O candidato da situação em Arapiraca– que poderá ser Célia Rocha, Yale Fernandes ou Ricardo Nezinho – só deve ser definido a partir de abril.
Cinco nomes, uma escolha
Durante encontro realizado no auditório da CDL, em Arapiraca, na sexta-feira (4), com a presença do ex-governador Teotonio Vilela Filho, o grupo autointitulado de Frente de Oposição apresentou um projeto visando a eleição majoritária.
Apesar de lançar o um projeto, o grupo não aponto nomes de eventuais candidatos. Entre as possíveis escolhas estão Rogério Teófilo, Rodrigo Cunha (ambos do PSDB), Aurélia Fernandes e Ricardo Barreto (ambos do PSB) e Adoniram Guerra (DEM).
Qualquer um dos 5 podem ser escolhidos, mas preferências recaem hoje sobre o tucano Rogério Teófilo. Ele é o nome do partido para o embate com o candidato do grupo do governador Renan Filho e do senador Renan Calheiros.
EJ
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