Professores do estado recusam proposta ‘irrecusável’ de 7% de reajuste

Professores do estado recusam proposta ‘irrecusável’ de 7% de reajuste

Por essa nem o governo esperava. Em assembleia geral realizada nesta terça-feira, 23, com professores da rede estadual de ensino, o Sinteal decidiu recusar a nova proposta apresentada pelo Estado na segunda-feira a noite: um reajuste de 7% para professores de nível superior, divido em 3 parcelas – sendo 2% em maio, 2% em setembro e 3% novembro.

A proposta, que nasceu a partir de uma “reengenharia” entre as secretarias da Fazenda e Planejamento e Gestão foi analisada pelo governador Renan Filho na segunda-feira a noite. Apesar do “aperto”, ele autorizou.

O secretário Christian Teixeira (Seplag) esperava que a proposta fosse aceita. “É uma proposta irrecusável. Representa um grande avanço nas negociações e um grande esforço do estado, numa demonstração da importância do professor. Não podemos ir além porque, como se sabe, os recursos do Fundeb não podem ser usados para pagar os aposentados”, pondera.

Irrecusável ou não a proposta foi rejeita em assembleia realizada no Sinteal. Os professores, no entanto, descartaram a realização de greve e prometem continuar na luta, junto com o Movimento Unificados dos Servidores e a CUT

A proposta do governo, no entanto, foi encaminhada para votação, como registra o Sinteal, em sua página no Facebook:

‘Ao ler a proposta, a presidenta Consuelo Correia ressaltou que essa não era a proposta do Sindicato. “Nossa proposta é que se aplique os 13,01% a todos/as os/as profissionais da educação, reconhecendo piso e carreira para toda a categoria, como determina a legislação”, alertou. Eles prometeram 7% de reajuste parcelados em 3 vezes (2% em maio + 2% em setembro + 3% em novembro).

Além de acenar positivamente para algumas das reivindicações da pauta apresentada pelo Sinteal:

Buscar solução para o problema relativo aos secretários e secretárias escolares;

Constituir comissão para uma análise do quadro de carências da rede estadual e, após, essa análise, havendo possibilidade legal, convocar a “reserva técnica”, e também discutir a ampliação de carga horária e/ou a realização de concurso público;

Começar a trabalhar efetivamente o reordenamento da carreira do magistério e funcionárias/os (incluindo os/as secretários/as escolares);

Proposta de reajuste no percentual de 7% (sete por cento), escalonado em 03 (três) parcelas, sendo 2% (dois por cento) retroativo a maio, 02% (dois por cento) em setembro e 3% (três por cento) em novembro.

Ao final, a plenária decidiu rejeitar a proposta e continuar construindo a luta, mesmo durante o recesso escolar, junto com o movimento unificado organizado pela CUT.

Versão dos servidores

Veja aqui texto do Sinteal:

 

Assembleia da rede estadual rejeita proposta do Governo e encaminha luta

Mobilizado em campanha salarial da rede estadual, o Sinteal realizou na manhã desta terça-feira (23), uma assembleia geral com a categoria. Na ocasião foi apresentada à categoria a proposta do governo.

A presidenta Consuelo Correia começou as falas criticando a postura governo, “Nunca antes nenhum gestor ousou ignorar a nossa database”, afirmou. Ela explicou que o Sinteal não havia convocado assembleia antes porque as propostas anteriores eram tão vergonhosas que foram rejeitas na mesa de negociação, e a base continua mobilizada e sendo convocada para as atividades da campanha. “A proposta apresentada pelo governo em reunião com o Sinteal na última sexta-feira (19) trouxe avanços, mas está longe de ser boa”, completou.

Veja aqui o texto completo:

http://www.sinteal.org.br/2015/06/assembleia-da-rede-estadual-rejeita-proposta-do-governo-e-encaminha-luta/

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Redação

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