Projeto Meirim vai aumentar em 40% oferta de água a Maceió

Estação de tratamento do Sistema do Pratagy vai ser duplicada para suportar vazão
Projeto Meirim vai aumentar em 40% oferta de água a Maceió

O Projeto Meirim, já em execução pelo governo estadual, por meio da Secretaria de Estado da Infraestrutura, vai aumentar em 40% a oferta de água a Maceió. A produção do Sistema Pratagy, que atualmente é de 3.800m³/h, passará para 7.740m³/h. Em decorrência desse aumento de vazão, a estação de tratamento de água do Sistema Pratagy (ETA Josué Palmeira) terá de ser duplicada.

As informações foram repassadas pelo presidente da Companhia de Saneamento de Alagoas (Casal), Clécio Falcão. Ele explicou que as obras do Meirim deverão ser concluídas até o final do próximo ano, quando a empresa terá condições de desativar vários poços tubulares profundos, preservando o aquífero de Maceió, ou seja, os mananciais subterrâneos – considerados reservas estratégicas de água que podem ser utilizadas pelas gerações futuras caso os mananciais de superfície sejam exauridos.

No Projeto Meirim e na duplicação da ETA Pratagy serão investidos R$ 100 milhões, provenientes do governo federal, por meio do Ministério das Cidades, com contrapartida do Estado. Paralelamente a essas obras, de acordo com Clécio Falcão, a Casal vai pôr em execução o projeto de ampliação de redes, beneficiando milhares de maceioenses que atualmente se utilizam de outras fontes de abastecimento.

“Todos esses investimentos fazem parte do processo de universalização do abastecimento de água e da estratégia da Companhia para aumentar receita e melhorar a prestação de serviços à população”, informou o presidente da Casal, ao acrescentar que um dos objetivos da empresa, na atual gestão, é atingir essa meta (universalização em Maceió) até o final de 2017.

Clécio Falcão esclareceu que o planejamento estratégico da Companhia também contempla os municípios operados com ações semelhantes às adotadas na capital. Essa pretensão, aliás, ainda conforme o presidente da Casal, inclui a expansão das concessões, ou seja, dos contratos de programa, de modo a que a empresa possa cobrir todo o Estado de Alagoas com serviços de abastecimento de água, consolidando, dessa forma, o processo de universalização.


Agência Alagoas

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Redação

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