Com a missão de garantir a agilidade no acesso a medicamentos excepcionais para os usuários do Sistema Único de Saúde (SUS), a central administrativa do Componente Especializado da Assistência Farmacêutica (Ceaf) passou por mudanças em sua estrutura funcional. As alterações, implementadas pela secretária de Estado da Saúde, Rozangela Wyszomirska, visam a melhor qualificação do serviço, que atende a milhares de alagoanos e proporciona a continuidade do tratamento prescrito nas unidades de saúde.
A nova equipe de gestão é coordenada por Andeline Lopes, que responde pela gestão dos almoxarifados e pela farmacêutica Renata Castro, responsável técnica pela assistência farmacêutica.
Entre as mudanças efetuadas pela gestão estadual, está a criação de um Núcleo de Judicialização exclusivo para a assistência farmacêutica estadual, que visa agilizar o andamento dos processos judiciais e que está sendo coordenado pelo advogado Jalbas Santos.
“Realizamos alterações administrativas para assegurar a perenidade da assistência farmacêutica aos usuários do SUS alagoanos. Isso porque, eles sempre sofreram com a deficiência no fornecimento dos medicamentos”, pontuou a secretaria de Estado da Saúde, Rozangela Wyszomirska.
Ela evidenciou que “as adequações realizadas no Ceaf irá assegurar que a população passe a confiança no fornecimento de remédios pelo Estado, que é um direito dos cidadãos e é uma prioridade do governador Renan Filho”.
Processo Parados – Ainda durante inspeção realizada nesta quinta-feira (18), à sede do Ceaf, localizado na Rua Goiás, no bairro Farol, em Maceió, Rozangela Wyszomirska constatou que mais de 500 processos abertos em 2014, referentes à aquisição de medicamentos, foram paralisados pela gestão passada.
“Com isso, será realizado um mutirão para que esses processos sigam o seu trâmite legal e sejam concluídos. Além disso, iremos trabalhar para que os novos processos não sejam afogados em um oceano de ineficiência burocrática”, ressaltou a gestora.
A secretária de Estado da Saúde também conversou com usuários do Ceaf e ouviu sugestões para qualificar o atendimento à população. Diabético, o aposentado Severino Almeida, 67 anos, informou que recebe ampolas de insulina do Estado e que, mesmo sendo bem atendido pelos técnicos da unidade, espera que o serviço não sofra descontinuidade.
“Meu desejo é que o Ceaf melhore ainda mais, porque muitos alagoanos necessitam de medicação. Este serviço é a salvação de muitas pessoas que, assim como eu, não dispõem de dinheiro suficiente para comprar suas medicações mensais”, salientou Severino Almeida.
Agência Alagoas
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