A Câmara Municipal realiza nesta terça-feira (02) uma audiência pública para discutir a manipulação de pescados no município de Maceió. A ideia é reunir no Plenário da Casa, instituições governamentais e representantes da sociedade civil, a partir das 9 horas.
O tema foi proposto pela Comissão Permanente de Saúde, composta pelos vereadores Antonio Hollanda (PMDB), Heloísa Helena (PSOL) e Luiz Carlos Santana (DEM). Segundo os propositores, o objetivo é discutir as práticas de higiene ao manipular os diferentes tipos de pescados. “Hoje, temos uma ampla comercialização de produtos. Desde o peixe ao sururu, que é pescado na Lagoa Mundaú. Por isso, é importante debatermos sobre essa manipulação, afinal se trata de uma questão de saúde pública”, afirmou Heloísa Helena.
Para o vereador Luiz Carlos Santana, dessa comercialização dependem centenas de famílias. “Pescar e vender os produtos têm sido um meio de sustento há décadas. Queremos saber, então, de que forma essas pessoas são capacitadas, orientadas, por exemplo, pela Vigilância Sanitária”, disse ele.
Outro aspecto levantado pelo vereador Antonio Hollanda foi com relação ao trabalho de fiscalização. “Também é importante saber quais são os mecanismos empregados na fiscalização das normas da Vigilância Sanitária”, ressaltou.
Para a comissão, a audiência pública vai permitir uma discussão democráticas de todos esses pontos, inclusive direcionando quanto à necessidade de uma solução.
GROTAS – E no dia 03, quarta-feira, as grotas de Maceió vão ser o tema também de uma audiência pública, em uma iniciativa do vereador Eduardo Canuto (PV), propositor da sessão. No encontro vai reunir secretários estaduais e municipais de áreas como infraestrutura, esporte, habitação, cultura, meio ambiente e planejamento.
Segundo o parlamentar, entre os pontos de discussão estão saneamento básico, construção e recuperação de escadarias e pontilhões, contenção de barreiras, construção de quadras de esporte e habitação, entre outros.
“Não dá para pensar em melhoria na infraestrutura das grotas de Maceió apenas com ações físicas, de infraestrutura. Isso também é importante. Mas, é preciso, além de tudo, planejar e executar políticas públicas voltadas para o social”, afirmou. “Por isso, vamos reunir lideranças das mais diferentes comunidades e agentes públicos para debater e apontar soluções para a periferia de nossa capital”, completou.
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