O convite foi feito oficialmente ao líder do PROS na Câmara Federal e presidente do partido em Alagoas. O presidente do Senado e presidente do PMDB em Alagoas convidou Givaldo Carimbão para ser candidato a vice-governador na chapa do partido, que será encabeçada – se não houver acidente de percurso – pelo deputado federal Renan Filho.
Carimbão também recebeu convite para ser candidato a senador na chapa do PP, que será encabeçada pelo senador Benedito de Lira e um “apelo” de Téo Vilela que pediu para ele não decidir nada antes de conversar com ele.
Nesse ponto, Carimbão faz questão de explicar que não está pulando de galho em galho, como chegou a ser sugerido em alguns sites: “eu não vou deixar de conversar com ninguém. Se for chamado para uma conversa, vou conversar, até porque isso faz parte do processo político”, justifica.
O líder do PROS não pretende, no entanto, prolongar muito a indefinição sobre seu futuro político: “fui convidado pelo Renan para ser candidato a vice, o convite é para ser o vice de Renanzinho. Com Artur Lira tive uma conversa e ele me convidou para disputar o Senado. O Téo também diz que quer conversar comigo, mas não fez ainda um convite oficial. Estou avaliando os convires, não tenho decisão ainda. Tenho que escutar a família, as bases, o partido nacionalmente para a definição dos convites que foram feitos”, aponta.
E qual o prazo? “Eu decido até a próxima segunda-feira, pode anotar aí”, enfatiza Carimbão.
Mas desde já vai um aviso: o deputado federal é por princípio candidato a reeleição. Será difícil que ele mude de opinião, por vários fatores – entre os quais porque ele tem chances reais de vitória e porque vive um excelente momento em Brasília, ocupando espaço cada vez maior na política nacional.
O caso da Codevasf
Como deputado federal Givaldo Carimbão foio responsável pela indicação da diretoria da Codevasf em Alagoas (5ª Região) nos últimos dez anos. “E sempre fiz a indicação sem depender de ninguém”, aponta numa referência a informação que circulou na imprensa local de que ele iria para a Frente de Oposição num acordo com o senador Renan Calheiros que envolveria a manutenção do controle político no órgão.
“As pessoas esquecem que hoje ocupo a liderança nacional do PROS que é um dos maiores partidos da Câmara Federal e que por isso acabo de indicar o novo superintendente da Sudene (o vereador do PROS por Maceió, Zé Márcio) e estou fazendo a indicação de dois diretores nacionais da Codevasf. São indicações minhas e que não precisam do aval de mais ninguém, a não ser da presidente Dilma Rousseff e do ministro Aloísio Mercadante”, aponta.
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