Reconhecida pelo presidente da Confederação Nacional dos Municípios, Paulo Ziulkoski como entidade pioneira na luta municipalista, a Associação dos Municípios Alagoanos- AMA – foi sede da primeira reunião do conselho político da CNM de 2014. Dezoito presidentes das Associações/Federações Estaduais de todo o Brasil retomaram a pauta política do movimento definindo as futuras mobilizações e a XVII Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios.
Ainda no primeiro semestre prefeitos de todo o país vão se mobilizar para pressionar o Congresso pelo aumento de 2% do FPM; reformulação da Lei Complementar 116/2003 que trata do ISS; desonerações do IPI somente da parcela do imposto; apreciação pelo STF da Lei que trata da redistribuição dos royalties do petróleo e gás natural e encontro das dívidas previdenciárias.
“Mesmo com a Copa e a eleição, será um ano de muito trabalho,” diz Marcelo Beltrão, presidente da AMA. É preciso que a população compreenda a difícil situação dos municípios e seja parceira do prefeito, complementou. É nessa linha que a XVII Marcha dos Municípios a Brasília deve encaminhar toda sua estratégia de ação. Marcada para o período de 12 a 15 de maio, o encontro vai defender a autonomia e o reconhecimento do município.
Além de fazer um balanço das conquistas de 2013, a CNM trouxe para a AMA, assuntos como SIOPS, contabilidade, saneamento, PNE e mobilidade urbana que vão sofrer alterações neste ano seja pelas votações no Congresso ou pelos prazos já definidos pelo governo federal.
Marcelo Beltrão reforçou que essa união das entidades municipalistas assegura a importância e a força do movimento que começou “junto com a AMA”, em 1998.
Segundo Thiago Carvalho, técnico de relações institucionais, Alagoas foi escolhida por causa da boa relação com a CNM e o momento de movimentações por causa da Feira dos Municípios. “Cada ano a reunião do conselho político da CNM é feito é um estado diferente. Este ano aproveitamos que estaríamos na Feira dos Municípios e a boa relação entre AMA e CNM para fazer a reunião em Alagoas”, afirmou.
Assessoria
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