Trabalhadores rurais do setor canavieiro conquistam reajuste salarial de 7%

Após um mês de negociação, trabalhadores de campo do setor sucroenergético alagoano conquistaram um reajuste salarial de 7%. Com o aumento, o vencimento passa dos atuais R$ 698 para R$ 746.

O percentual de reajuste será divido em duas etapas, sendo 4% pago agora em novembro e os 3% restantes em dezembro. A data-base da categoria foi no dia 1º de novembro.

De acordo com o secretário de Assalariados da Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Estado de Alagoas (Fetag-AL), Antonio Torres, o reajuste dado pela classe patronal (Sindaçúcar-AL, Asplana e Faeal) cobre as perdas com a inflação de 6.2%.

“Além de recuperar as perdas da inflação ainda tivemos um ganho de quase 1%. Com isso, continuamos como o maior salário canavieiro da região Nordeste, superando Pernambuco e Paraíba”, declarou Torres, lembrando que o reajuste de 7% também será aplicado na tabela do corte da cana.

Segundo o líder sindical, que fez parte da comissão de trabalhadores rurais que participou da rodada de negociação, além do reajuste, foi garantido pela classe patronal um piso garantia de R$ 20.

Este gatilho será pago pelas usinas caso o salário mínimo nacional, que entra em vigor em 1º de janeiro de 2014, seja igual ou superior ao salário dos trabalhadores canavieiros.

O acordo coletivo, que também manteve todos os itens das convenções anteriores preservados, foi fechado na tarde desta terça-feira, 19, numa reunião realizada entre a classe patronal e os trabalhadores, na sede do Sindaçúcar-AL.

Assessoria de Comunicação

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Edivaldo Junior

Edivaldo Junior

Edivaldo Junior é jornalista, colunista da Gazeta de Alagoas e editor do caderno Gazeta Rural

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