Aos poucos os principais palanques das eleições de 2018 estão sendo montados. Nos grupos do governador Renan Filho (PMDB) e do prefeito de Maceió, Rui Palmeira (PSDB), não há mais espaços – salvo fato novo – nas chapas majoritárias.
Do lado de RF, além dele próprio que vai para a reeleição ao governo, já está definida a candidatura do senador Renan Calheiros (PMDB), que vai para a reeleição. O ministro do Turismo, Marx Beltrão (PMDB), se não mudar de ideia, vai disputar o Senado na chapa majoritária do PMDB, fazendo dobradinha com o senador e o governador.
Do lado de Rui Palmeira, não tem plano B – por enquanto. O nome do prefeito é consenso para o governo. Se ele topar a parada, deve enfrentar Renan Filho tendo como companheiros de chapa o senador Benedito de Lira (PP), que vai para a releição e o ex-governador Teotônio Vilela Filho (PSDB), que vai disputar o Senado. Em caso de desistência de Téo, o candidato ao Senado do PSDB pode ser o deputado estadual Rodrigo Cunha.
Correndo por fora, o deputado federal JHC (PSB), que foi candidato a prefeito de Maceió em 2018, criando uma terceira via nas eleições da capital, pode repetir a dose em 2018.
Com densidade eleitoral, João Henrique Caldas pode reunir no mesmo palanque lideranças que estão desgarradas dos dois principais grupos da política alagoana. Por enquanto, ele mira a ex-senadora Heloísa Helena, mas tem conversando com outros grupos para formar uma chapa proporcional.
JHC confirma que tem conversado com algumas lideranças, em busca da formação de uma terceira via: “nosso objetivo é ter uma chapa completa, com candidatos ao governo, Senado e chapas para deputado federal e deputado estadual”, aponta.
Desgarrados desses dois grupos, além do PSB de JHC e a Rede de HH, estão partidos como o PT, de Paulão, o PPS, de Régis Cavalcante, o PRTB e o Psol.
Resta saber se será possível reunir partidos e lideranças com pensamentos e interesses tão diferentes numa mesmo palanque.
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Edivaldo Júnior
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