Técnicos da Agência de Defesa e Inspeção Agropecuária de Alagoas (Adeal), da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), do Ministério da Agricultura e da Secretaria de Agricultura, reuniram-se na manhã da última segunda-feira (23), na sede da Superintendência Federal da Agricultura, situada no bairro do Farol, para elaborar um plano de supressão da praga que visa combater os danos causados pela chegada da lagarta Helicoverpa Armígera às terras alagoanas.
De acordo com a gerente de Inspeção e Defesa Sanitária da Adeal, Maria José Rufino, o encontro serviu para que os representantes dos órgãos começassem a traçar estratégias a fim de orientar os agricultores sobre as medidas que devem ser tomadas para minimizar os efeitos nocivos da presença da praga nas plantações. “Estamos correndo contra o tempo. Já marcamos outra reunião para a próxima semana e, nela, devemos fechar o plano”, complementou Maria Rufino.
A previsão é de que o documento entre em vigor a partir de janeiro de 2014 e seja repassado aos trabalhadores rurais por meio de um trabalho conjunto entre a Adeal, a Secretaria de Agricultura e os órgãos municipais. ”Estamos elaborando orientações sobre as variedades dos produtos que devem ser plantados – aquelas que são menos suscetíveis ao ataque da lagarta – e, ainda, de como fazer uso do controle biológico e do químico contra a helicoverpa”, explicou a diretora da Adeal.
No último dia 16 de dezembro, os técnicos das entidades envolvidas no combate à lagarta realizaram uma varredura na área onde foi registrada a suspeita de ocorrência da Helicoverpa Armígera.
Na inspeção, as quatro equipes formadas vistoriaram Limoeiro de Anadia e circunvizinhança e encontraram possíveis focos da praga em plantações de quiabo, amendoim e outra plantação de feijão na área de Junqueiro, próximo a Arapiraca.
As amostras recolhidas foram levadas para um laboratório credenciado e aguardam o laudo oficial que sairá no próximo dia 3 de janeiro. Contudo, amostras já foram enviadas para o laboratório da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), que está cultivando um pimentão colhido para atestar se a praga é a mesma encontrada na plantação de feijão em Limoeiro de Anadia.
O grupo irá se reunir novamente na próxima segunda-feira (30) para discutir as estratégias de recomendação aos produtores da região e, também, fechar o documento que será apresentado ao secretário de Agricultura.
“É preciso que o problema chegue ao governo estadual para que seja declarado estado de emergência fitossanitária.”, declarou Maria José Rufino.
Assessoria
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