Usina Leão tem pedido de recuperação judicial aprovado

Usina Leão tem pedido de recuperação judicial aprovado

Depois de tantos fatos negativos nos últimos meses, o setor sucroalcooleiro de Alagoas começa a dar sinais de reação ante a maior crise que já enfrentou em toda a sua história.

Além de uma pequena recuperação nos preços do açúcar e etanol nos últimos meses e do programa de ajuda federal – através da subvenção – para  o setor canavieiro do Nordeste as  empresas parecem estar encontrando um ponto de equilíbrio na negociação com os credores, ainda que seja através da recuperação judicial.

Na última semana, a Justiça de Pernambuco aprovou o Plano de Recuperação Judicial do Grupo EQM, que controla uma das maiores empresas de Alagoas, a Usina S/A Leão Irmãos, situada em Rio Largo.

Eduardo Queiroz Monteiro conseguiu vencer a primeira etapa do processo de recuperação do Grupo EQM, que controla além da usina em Alagoas outras empresas  em Pernambuco. O plano de recuperação judicial foi aprovado pela assembleia de credores

A orientação de Eduardo Monteiro é seguir à risca o plano, com objetivo de garantir a recuperação das empresas, evitando o risco de falência. A prioridade no grupo é o plantio e renovação de canaviais e a redução de custos.

A assessoria do grupo EQM distribuiu texto sobre a aprovação do Plano:

Usina Leão tem pedido de recuperação judicial aprovado

Ocorreu na quinta-feira, 10, em Pernambuco, uma assembleia geral para primeira convocação de credores com objetivo de realizar a discussão do plano de recuperação judicial da usina S/A Leão Irmãos.

A ação aconteceu após a coleta de assinaturas de credores do grupo Cucaú, sob orientação do administrador judicial José Luiz Lindoso da Silva, da Lindoso e Araújo Consultoria Empresarial Ltda.

Durante a assembleia, Andrei Cota, representante da empresa responsável pela elaboração do plano de recuperação judicial explicou aos credores de forma detalhada a respeito do plano, incluindo questões pertinentes como demonstração das origens de pagamento, além das modalidades do embolso.

Após esclarecimentos e dúvidas de credores que tiveram direito a voz, o presidente da mesa iniciou a votação. Tendo em vista o número de credores, o voto ocorreu por exclusão, ou seja, aqueles que se posicionaram contrários à aprovação do plano de recuperação judicial.

Foram 364 votos contrários de credores da classe um (trabalhista), além da classe dois, o Banco Econômico, e da classe três, representar o total de seis empresas. Além de mais de 83% do total dos créditos trabalhistas, representados por 6.404 credores, que aprovaram a recuperação, separado da votação, o Banco Bradesco também manifestou voto favorável. Sendo assim, aprovado o plano de recuperação da Usina Leão.

CREDORES

Na decisão, relatada pelo desembargador Cândido Saraiva, do Tribunal de Justiça de Pernambuco, foi determinado direito a voto ao credor Banco Bradesco, no valor de R$ 64.523.069.059. Em contrapartida, foram acatadas limitações, de modo que alguns credores estiveram presentes sem direito a voz ou voto, em nome do bom andamento e da transparência da atividade.

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Redação

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