O bom desempenho das exportações, combinado ao aquecimento da demanda interna a partir da segunda quinzena de junho (Copa do Mundo e temperaturas mais baixas), contribuiu para enxugar o mercado doméstico e alavancar as cotações no Brasil.
Nos últimos sete dias, os preços seguiram em alta. No mercado atacadista da Grande São Paulo, a carcaça comum suína teve alta de 4,7% entre 26 de junho e 3 de julho e o preço médio passou para R$ 5,43/kg nessa quinta-feira, 3. A carcaça especial se valorizou 2,2% no período, indo para R$ 5,55/kg.
No mercado de suíno vivo, a oferta que vinha ajustada à demanda nos últimos meses, ficou relativamente menor diante do acréscimo da demanda por parte da indústria nas últimas semanas, elevando os preços pedidos pelos produtores. Em Minas Gerais, o Indicador do Suíno Vivo CEPEA/ESALQ teve alta de 4,6%, com o quilo do animal passado a ser negociado na média de R$ 3,64 nessa quinta-feira. Em São Paulo, a alta foi de 3,7% no período, para R$ 3,68/kg.
No Sul do País, o Indicador do Paraná fechou na média de R$ 3,19/kg nessa quinta, alta de 1,6% sobre a quinta anterior. Tanto em Santa Catarina quanto no Rio Grande do Sul, o aumento foi de 0,6% em sete dias, com os preços indo para, respectivamente, R$ 3,22/kg e R$ 3,18/kg. Segundo colaboradores do Cepea, o excesso de chuvas nessa região do País tem prejudicado o transporte dos insumos (como milho e farelo de soja) até as propriedades, encarecendo os custos de produção.