A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta quarta-feira (30) que gostaria de contar com o apoio da base aliada em sua candidatura à reeleição, mas que, se não puder contar com a base, mesmo assim vai “tocar em frente”.
Dilma participou de entrevistas a rádios de Salvador. Ela deu a declaração sobre as eleições ao ser questionada por um dos locutores sobre “fogo-amigo” na campanha e sobre o “Volta Lula”, movimento daqueles que defendem a candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no lugar de Dilma.
“Eu acho que a gente, em um processo como esse… Este é um ano eleitoral, em um ano eleitoral é possível que ocorram todas hipóteses que você conceber e ainda aquelas que você não conceber […] Gostaria muito que, quando eu for candidata, eu tivesse o apoio da minha própria base. Agora, não havendo esse apoio, a gente vai tocar em frente”, afirmou.
Na última segunda-feira (28), a bancada do PR na Câmara, aliada da presidente Dilma, anunciou apoio ao “Volta Lula”, fatou que foi lembrado na entrevista. Dilma, no entanto, ressaltou que sua preocupação é governar o país.
“Sempre por trás de todas as coisas existem outras explicações. Não vou me importar com isso [crise com a base aliada]. Daqui até o final do ano, tenho uma atividade importante para fazer. Não posso me desligar nem um pouco dela: é governar este país”.
G1