Sem parar no Carnaval, comércio de AL pode faturar R$ 118 milhões

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Fecomércio

Com a suspensão das festividades tradicionais do Carnaval em Alagoas, já existe uma sinalização do comércio local para abrir os estabelecimentos nos dias 15 e 16 de fevereiro. De acordo com a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estada de Alagoas (Fecomércio AL), com dois dias de abertura das lojas, a expectativa de receita gerada seria de R$ 118 milhões.

Os cálculos, explica o assessor técnico da Fecomércio AL, Victor Hortencio, são baseados nos números de faturamento diário do setor terciário no Estado, derivado, por sua vez, do Valor Adicionado Bruto (VAB) anual, disponibilizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Num cenário de mais de 143 mil empresas ligadas ao setor de Comércio e Serviços, entre elas, de acordo com a Receita Federal do Brasil, 81 mil estabelecimentos identificados como microempreendor individual (MEI), 48 mil microempresas (ME), sete mil empresas de pequeno porte (EPP) e mais seis mil estabelecimentos de outros portes, estima-se que a soma do faturamento anual das empresas alagoanas se aproxime dos R$ 21,828 bilhões, registrando, em média, uma receita diária de R$ 59 milhões.

Entretanto, é preciso considerar que, ainda segundo Hortencio, o número de R$ 118 milhões, reafirma, é baseado num cálculo de referência à média de faturamento de dias com plena atividade do Comércio em Alagoas.

“É importante lembrar a complexidade dessa situação, considerando, também, a interferência de questões não tão objetivas – de cunho comportamental – nesse contexto. Como por exemplo, a aceitação e a disponibilidade dos consumidores em aderirem esse novo calendário durante um período que é tradicionalmente de viagens e descanso”, pontuou o assessor econômico, ao observar que um baixo fluxo de clientes nos dias de abertura pode gerar um faturamento muito distinto da média obtida.

Isto porque este será o primeiro ano em que há possibilidade de abertura ampla do comércio no período carnavalesco e, embora não haja como prever o comportamento do consumidor, a expectativa do empresariado é otimista. “Acreditamos que estes dias a mais de venda tragam uma repercussão positiva na economia das empresas e, para o consumidor, a comodidade de realizar suas compras sem precisar esperar pelo fim do carnaval”, destacou Gilton Lima, presidente da Fecomércio.

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EDIVALDO JUNIOR CAVALCANTI

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