Em Maceió, abstenções superaram votos de JHC e Gaspar

http://edivaldojunior.com.br/wp-content/uploads/2020/11/202011152234_dd76696359.jpgEm Maceió, abstenções superaram votos de JHC e Gaspar

Nas eleições do último domingo (15), os candidatos Alfredo Gaspar (MDB) e JHC (PSB) passaram para o segundo turno com 110 mil e 109 mil votos, respectivamente. Contudo, o número de abstenções foi maior que ambos: 148.318 eleitores ausentes, a maior taxa de abstenção da história do município.

Dos 592 mil eleitores maceioenses, mais de 210 mil optaram por não escolher um candidato a prefeito ou vereador, somando as abstenções com brancos (21 mil) e nulos (41 mil). No total, foram 381,8 mil votos válidos.

A mídia atribui à pandemia o aumento da abstenção nas eleições deste ano, mas o aplicativo e-Título também contribuiu para isso, uma vez que permitiu a justificativa de ausência de forma eletrônica

Outras cidades de Alagoas

A taxa de outras localidades abstenções variou entre 16% e 25%, tendo maior comparecimento em municípios de disputa acirrada. Em Arapiraca, a abstenção foi de 19,14%. Já em Rio largo, ficou em 18,59.

Em Palmeira dos Índios, onde o atual prefeito Júlio Cezar tinha boa vantagem nas pesquisas, 23,61% não foram votar. Em Penedo, que confirmou Ronaldo Lopes como favorito nas pesquisas, 25,04% não foram votar.

Em União dos Palmares, o atual prefeito (Kil) também liderava com boa margem. Lá 23,23% não foram votar.

Já São Miguel dos Campos, que teve disputa acirrada entre três nomes e terminou com a vitória de George Clemente, a abstenção foi menor e ficou em 19,90%.

O município de Coruripe, que também teve uma disputa acirrada – mas com uma virada anunciada na última semana em favor de Marcelo Beltrão – 21,04% não foram votar.

Já em Delmiro Gouveia, onde a prefeita eleita Ziane Costa liderava com boa margem, 23,49% não foram votar. Situação parecida com Santana do Ipanema, que reelegeu a prefeita Christiane Bulhões e teve abstenção de 21,51%.

Enquanto isso, em Marechal Deodoro – que teve uma disputa acirrada e o resultado decidido por 20 votos – a abstenção foi um das menores, de “apenas” 17,41%

De acordo com Edivaldo, um exemplo que ilustra bem o esforço para levar o eleitor às urnas é o de cidades vizinhas, que são governadas pela mesma família.

Em Teotônio Vilela, onde o eleito Peu Pereira liderava com folga, a abstenção foi de 26,58%. Em Campo Alegre, que tinha situação parecida e elegeu Nicolas Pereira, 24,92% não foram votar. Já em Junqueiro, onde a disputa era apertada e o atual prefeito Carlos Augusto perdeu para Leandro do Posto, a abstenção foi menor e ficou em 19,32%

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EDIVALDO JUNIOR CAVALCANTI

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