Pauline defende que pagamentos do Programa do Leite sejam feitos antes da sua retomada

http://edivaldojunior.com.br/wp-content/uploads/2020/08/PaulinePereira-presidente-da-AMA.jpgPauline defende que pagamentos do Programa do Leite sejam feitos antes da sua retomada

Em entrevista à Rádio Gazeta FM 98, a presidente da Associação dos Municípios Alagoanos (AMA), Pauline Pereira, defendeu a retomada do Programa do Leite (PL), que é importante para o produtor familiar, a partir da viabilidade de recursos federais. Para que haja a liberação da verba, “o pacto [do Governo do Estado] ainda precisa ser cumprido com o pagamento dos valores atrasados junto a contrapartida de 20% para continuidade do programa em toda Alagoas”. O debate teve a participação do Senador Fernando Collor e do diretor presidente da Cooperativa de Produção Leiteira de Alagoas (CPLA), Aldemar Monteiro.

O programa, que é uma referência para o preço do produto no mercado, movimenta a economia local com o fortalecimento de pequenos produtores da Bacia Leiteira. Pauline Pereira explica que o sistema “absorve 30% da produção do leite de Alagoas, que é cerca de 650 mil litros por dia, mas o atraso no pagamento de janeiro a junho – deste ano – parou a produção e a entrega do leite das cooperativas. Isso ocorre pela mudança de ministros no Governo Federal, e também por não ter sido pactuado um acordo para continuidade do programa”, disse.

Pereira também disse que, ainda em julho, a Associação dos Municípios Alagoanos “emitiu ofícios ao governador e a Assembleia Legislativa do Estado (ALE). A resposta foi positiva, porque logo depois teve o anúncio da retomada do programa, mas, agora esperamos a assinatura. O programa é federal, com 80% da verba, mas a contrapartida precisa ser estadual. O governador lançou o novo aplicativo do PL que reduz o excesso de documentos físicos e será um controle do repasse do leite nos municípios”, conta.

De acordo com o IBGE, há mais de 39 mil produtores de leite aqui em Alagoas. Sobre o cenário, o diretor presidente da CPLA, Aldemar Monteiro, conta que o Programa do Leite “traz o produtor para o mercado com a mudança da trajetória do seu negócio. Ele reconhece a atividade a partir da seguridade social. A bacia leiteira produz cerca de 650 mil litros por dia, mas ainda não dá para abastecer a sociedade alagoana. É uma atividade importante para a nossa economia. A Secretaria do Estado de Agricultura parou o programa. O ministro Onyx Lorenzoni não assinou ainda o contrato, e por isso a secretaria não pode fazer a entrega do leite”.

Após dobrar a disponibilidade do recursos, de 10 para 20 milhões de reais, o Senador Fernando Collor explica que é um contrato “de maior importância que não pode desaparecer do nosso Estado. Ele é importante para os produtores, mas também para quem consome o leite. Com o aumento da verba, Alagoas é o segundo estado mais beneficiado pelo programa do leite geral e na aquisição de alimentos em todo nordeste. Isso irá aumentar com 20% da contrapartida do governo do estado para implementação no programa”, disse Collor, que acredita que a questão do ministério é que precisa ser feito o pagamento dos valores atrasados para assinaturas do contrato, já que o estado está inadimplente, para uma condição normal.

Fonte: Ascom AMA

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EDIVALDO JUNIOR CAVALCANTI

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